Nonato Guedes
Abalado com a morte da sua irmã, a médica Lúcia de Fátima Dantas de Abrantes, de 65 anos, diagnosticada com o novo coronavírus, o advogado Johnson Gonçalves de Abrantes, titular de conceituada banca profissional na Capital, registrou em mensagem nas redes sociais: “A ciência médica ainda não descobriu um remédio capaz de amenizar a dor e a saudade de quem se despede de um ente querido”. Lúcia de Fátima faleceu ontem na cidade de Iguatu, no Ceará, a 366 km de Fortaleza, onde residia e trabalhava como especialista em Saúde Pública.
Johnson e familiares têm recebido inúmeras mensagens de solidariedade, de pessoas de diferentes segmentos da sociedade. O advogado agradeceu as manifestações e se disse “sem palavras” para se manifestar “em mais uma provação que se abate sobre minha família”. Deixou anotado, também, que “fica apenas a lembrança de quem deixou um legado aqui entre nós”. A médica Lúcia Abrantes sofria de asma, estava hospitalizada desde o início do mês. Seus irmãos tentaram transferi-la para um hospital de maior porte, mas foram desaconselhados pela equipe médica. Além de Johnson e Lúcia, há mais 11 irmãos.
Ainda ontem, antes da confirmação da morte, o advogado Johnson Abrantes havia utilizado as suas redes sociais para revelar o caso e pedir orações para a sua família.