Nonato Guedes
A Associação Paraibana de Imprensa, por meio da sua diretoria, presidida por João Pinto, divulgou nota externando seu mais profundo pesar aos familiares e amigos do jornalista, poeta, escritor e colunista de “A União”, Marcos Tavares, pelo seu falecimento ocorrido nesta segunda-feira. Ele foi encontrado morto em sua residência em João Pessoa e, segundo versões, foi vítima de infarto. Marcos Tavares também era dramaturgo e iniciou sua trajetória de ativismo cultural no Grupo Sanhauá, que marcou época na história da Paraíba.
Foi editor do “Diário da Borborema”, atuou em “O Norte” e no “Correio da Paraíba”, todos já extintos na versão impressa. Registrou também passagem pela Rádio Tabajara e colaborou com publicações literárias de renome no Estado e no Nordeste. A nota da API enfatiza que o falecimento de Marcos Tavares “desfalca a imprensa e empobrece a cultura paraibana, além de consternar uma legião de amigos nos mais diversos segmentos da nossa sociedade”.
O corpo de Marcos foi encontrado pelo filho Rafael Sedrim por volta do meio dia, depois que a esposa de Tavares, Ana Lídia, telefonou algumas vezes sem conseguir falar com ele. Pediu, então, que Rafael fosse ao apartamento no bairro da Torre para averiguar a situação. Uma ambulância da Unimed foi ao local e uma médica atestou sua morte. Severino Marcos de Miranda Tavares era natural de Ingá e foi autor da peça “A noite de Matias Flores”, encenada na inauguração do Teatro Lima Penante em 1982.