O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino, em nome de todos os deputados e servidores da Casa, lamentou o falecimento da desembargadora Maria das Neves do Egito, conhecida como Nevita, na quarta-feira, aos 73 anos, em decorrência de complicações renais. A desembargadora estava internada em um hospital privado de João Pessoa desde a última quinta-feira, 16, mas não resistiu e faleceu. “Solidarizo-me com os familiares e amigos da desembargadora Maria das neves do Egito, uma grande mulher, que realizou um excelente trabalho para a Justiça na Paraíba”, salientou o presidente Adriano Galdino.
Por sua vez, o desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos, presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, decretou luto no âmbito do Poder Judiciário por três dias em virtude da morte da desembargadora, que era natural de Macaparana, Pernambuco, casada com o Procurador Osvaldo Duda. Nevita foi a segunda desembargadora a tomar posse no Tribunal de Justiça e também a primeira magistrada convocada para integrar o tribunal Pleno do TJPB em substituição ao desembargador Rivando Bezerra Cavalcanti, o que ocorreu no ano de 2000. Ainda na qualidade de juíza de Direito de primeiro grau e, por ato do então presidente do Tribunal, desembargador Antônio de Pádua Lima Montenegro, foi convocada para integrar o Tribunal Pleno por um período de seis meses, renovado por mais três meses.
Maria das Neves foi professora de Prática Forense II na Faculdade de Direito, Campus I, João Pessoa, e integrante do Conselho Estadual do Sistema Penitenciário, Inspetora do Trabalho, Promotora de Justiça do Estado de Pernambuco e professora de Direito Comercial da UFPB (primeiro lugar). Foi, igualmente, supervisora do Juizado de Menores da Comarca de Cabedelo, fez parte da Turma Recursal do Juizado Especial do Tribunal de Justiça da Paraíba, presidente da Segunda Turma Recursal Mista do Juizado Especial da Capital, juíza eleitoral das comarcas de Jacaraú, Alagoinha, Sousa, Campina Grande, João Pessoa, juíza da Primeira Zona Eleitoral de João Pessoa no biênio 2003/2005. O presidente do TJ destacou que ela teve uma vida de luta, enfrentou perdas familiares e doenças, mas nunca perdeu sentimentos de carinho e vontade de viver.