Nonato Guedes
A senadora Daniella Ribeiro, do Progressistas, que se licenciou do mandato, informou que pretende participar ativamente da campanha eleitoral não apenas em Campina Grande, sua principal base de atuação, mas em outros municípios do Estado, apoiando candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador e atendendo a convites de lideranças políticas locais. A senadora requereu licença, passando a ser substituída no exercício do mandato pelo suplente Diego Tavares, ex-secretário da prefeitura municipal de João Pessoa. A atenção maior à campanha em Campina Grande se justifica pelo fato de que o filho da senadora, Lucas Ribeiro, é candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo ex-deputado Bruno Cunha Lima, do PSD, nas eleições de 15 de novembro.
Um dos recentes eventos de que Daniella participou, na pré-campanha eleitoral em Campina Grande, reuniu lideranças femininas na cidade. Conforme conta a senadora, na ocasião ela pôde falar da sua trajetória política e, também, houve oportunidade para explanação, por parte de Bruno Cunha Lima e Lucas Ribeiro das metas para fazer Campina Grande avançar no processo de desenvolvimento. Para a parlamentar, a chapa integrada por Bruno e Lucas está comprometida com o futuro da cidade e com as demandas mais urgentes da população. “A filosofia é centrada no desafio de tornar Campina ainda maior, com igualdade e oportunidades”, expressou a senadora licenciada.
Tanto Daniella Ribeiro como aliados do Partido Progressistas evitam abordar especulações sobre uma provável candidatura da parlamentar ao governo do Estado em 2022. A própria senadora licenciada cortou insinuações a respeito, ponderando que cada eleição deve ser tratada no devido tempo, de acordo com as suas peculiaridades, e observou que a prioridade, este ano, foi assegurar a realização das eleições municipais, que corria riscos de cancelamento devido à pandemia do novo coronavírus. “Havia a preocupação de assegurar a manifestação da vontade democrática com a preservação das condições de saúde da população, por parte das autoridades da própria Justiça Eleitoral. E, ao final, o bom senso prevaleceu e houve o adiamento que possibilita a continuidade do processo democrático nos municípios brasileiros”, salientou Daniella Ribeiro.