Nonato Guedes
O deputado federal Ruy Carneiro, candidato do PSDB a prefeito de João Pessoa, assegurou que “não há demagogia” por trás da sua promessa, uma vez eleito, de congelar por quatro anos os seus vencimentos e os vencimentos do vice-prefeito, José Gadelha, bem como salários de secretários da administração municipal. Salientou que a proposta feita é “para valer” e que faz parte do plano de medidas que pretende colocar em prática para fazer reserva financeira que atenda a outras demandas mais urgentes da população. No geral, conforme explicou, são medidas que reforçam a “economia de guerra” que precisará ser feita para que a gestão encare os desafios do pós-pandemia do coronavírus na Capital paraibana.
Por outro lado, o candidato informou que entre as suas propostas para o ensino público em João Pessoa consta a modernização para atender às expectativas da nova geração de alunos das escolas, com equipamentos de qualidade, internet de alta velocidade nas escolas municipais e professores capacitados para as novas tecnologias. “Atualmente, 91% dos jovens saem do nono ano sem saber matemática e 72% sem aprender português, o que contribui para a evasão do ensino médio e leva à triste estatística de 38 mil jovens que nem estudam e nem trabalham. Isso acontece porque não foi feita a passagem do analógico para o digital. O nosso ensino está defasado e não tem atrativos para as crianças e jovens. Vamos mudar isso”, enfatizou.
Para essa realidade mudar, Ruy disse que cogita capacitar os professores para as novas tecnologias, implantando equipamentos modernos também nas salas de aula, como lousas interativas, e dotando as escolas municipais de internet de alta velocidade para tornar viável o ensino conectado. O candidato do PSDB esclareceu que essa revolução do ensino é urgente e já deveria ter sido implantada, tanto para incentivar a aprendizagem quanto para se adequar às novas tendências educacionais de ensino público moderno e acessível. “Se já tivéssemos feito a mudança do analógico para o digital, na pandemia as crianças não estariam tendo dificuldades no ano letivo”, advertiu ele.