Morreu na manhã deste domingo (8), aos 73 anos, a cantora Vanusa Santos Flores, aos 73 anos, em uma casa de repouso em Santos, no litoral de São Paulo, onde estava residindo há mais de dois anos. Ela chegou a ficar internada cerca de dois meses devido a problemas respiratórios e retenção de líquido em um hospital público na cidade. Vanusa deixa três filhos: Amanda, Aretha e Rafael. De acordo com a família da artista, a causa da morte foi insuficiência respiratória.
“O enfermeiro percebeu por volta das 5h30 da manhã que ela estava sem batimentos cardíacos. Imediatamente chamaram a UPA que constatou insuficiência respiratória como a causa mortis”, diz o comunicado. Ontem, Vanusa teve um dia muito feliz, segundo a nota, com a visita de Amanda, a filha mais velha. Cantou, brincou, riu, se alimentou bem. Nos últimos anos, a artista teve depressão, problemas gerados pelo uso de medicamentos tarja preta em excesso, que a deixaram muito debilitada. Vanusa Santos Flores nasceu em 22 de setembro de 1947 na cidade de Cruzeiro (SP), mas foi criada em Uberaba (MG). Ao longo de sua carreira, teve mais de 20 discos lançados e vendeu mais de três milhões de cópias.
Apesar de flertar com vários gêneros, foi identificada mesmo com a canção popular. Participou de programas como a Jovem Guarda, na década de 60 e, pouco depois, no humorístico “Adoráveis trapalhões”, com Renato Aragão. Teve sucessos como “Manhãs de setembro”, que escreveu com seu parceiro frequente Mário Campanha e baladas como Sonhos de um palhaço, de Antônio Marcos e Sérgio Sá, e Paralelas, de Belchior. Em 1972 se casou com Antônio Marcos. Na mesma década, ainda esteve no elenco de montagem do musical “Hair”. Em 1977, lançou com o cantor Ronnie Von o LP “Cinderela 77”, trilha sonora com o mesmo nome da TV Tupi.