O cantor e compositor paraibano Genival Lacerda, 89 anos, teve uma piora em seu estado de saúde por causa de complicações da Covid-19. Ele segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Unimed 1, na Ilha do Leite, na região central do Recife. A “Folha de São Paulo” informa que, segundo o último boletim médico divulgado pela própria família nas redes sociais, o cantor, internado há 35 dias, está em estado grave, no trigésimo terceiro dia de ventilação mecânica, em uso de drogas vasoativas. Não está sendo medicado, porém, com antibióticos.
Genival Lacerda foi internado desde o dia 30 de novembro após contrair o novo coronavírus. Ele já havia apresentado uma piora no último mês e seu estado de saúde era considerado gravíssimo, segundo informou a assessora do artista por meio das redes sociais. “Conforme boletim médico, o quadro clínico do artista teve uma piora, sendo considerado gravíssimo, com comprometimento do pulmão devido à infecção”, disse. Em maio, ele sofreu um Acidente Vascular Cerebral e ficou internado por três dias. O cantor tem mais de 60 anos de carreira. Dentre seus principais sucessos estão “Severina Xique-Xique”, “De quem é esse jegue?” e “Radinho de Pilha”.
Por outro lado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou pedido da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a importação de dois milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, com o laboratório sueco AstraZeneca, contra a Covid-19. A Fiocruz vai adquirir as vacinas prontas do Instituto Serum, da Índia, um dos centros de produção do imunizante. A estratégia, segundo comunicado divulgado pela fundação, é contribuir com o início da vacinação ainda em janeiro, com doses importadas.
A aprovação foi dada em caráter excepcional porque o imunizante ainda não tem autorização de uso emergencial ou registro sanitário definitivo na Anvisa. Segundo a Fiocruz, um pedido de registro definitivo da vacina será submetido à agência em 15 de janeiro. A Fiocruz será a responsável por produzir a vacina no Brasil, sob licença. O governo já fechou acordo com o AstraZeneca para a compra de 100 milhões de doses. Na nota divulgada ontem, a fundação reitera que até julho de 2021 entregará 110,4 milhões de doses ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, sendo a primeira entrega, de um milhão de doses, na semana de 8 a 12 de fevereiro. Com a incorporação da tecnologia concluída, a Fiocruz terá a capacidade de produzir mais 110 milhões ao longo do segundo semestre de 2021, de acordo com a instituição.