A Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup) informa aos gestores que, caso enfrentem problemas para abastecer carros-pipa, podem entrar em contato direto com o Ministério do Desenvolvimento Regional. Graças a uma articulação da entidade, foi estabelecido um canal de comunicação específico para os prefeitos paraibanos. Aqueles que tiverem dificuldades com o abastecimento podem telefonar para a servidora de nome Gisele, que ficará responsável por ouvir as demandas e buscar solução junto aos escalões. O presidente da Famup, George Coelho, destacou mais essa parceria que beneficia os municípios.
Ele explicou: “A Paraíba tem muitos municípios que precisam constantemente do carro pipa e nem sempre conseguem esse abastecimento de forma rápida. Essa era uma reivindicação dos gestores, então nos empenhamos nessa pauta e tivemos êxito no diálogo com a pasta”. A ação do Ministério do Desenvolvimento Regional presta apoio às atividades de distribuição de água potável às populações atingidas por estiagem e seca. Além da Paraíba, a operação se estende a todo o semiárido nordestino e região norte dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Por outro lado, a Famup solicitou um termo de cooperação técnica com o Estado para apresentar aos municípios o projeto do algodão orgânico. O presidente George Coelho esteve reunido com representantes da Empaer, ontem, para debater o assunto.
O encontro tratou sobre o Projeto Algodão Paraíba, programa da Empaer que fortalece o protagonismo do agricultor familiar paraibano na cadeia produtiva do algodão orgânico. A iniciativa conta atualmente com 327 famílias em 60 municípios do Estado e a Famup pretende divulgar a ação para que outras cidades façam a adesão ao projeto, que representa o desenvolvimento sustentável para a agricultura na Paraíba. No ano passado, a comercialização do produto resultou em mais de R$ 576 mil arrecadados para a economia dos municípios que já participavam da iniciativa. George frisou que as prefeituras devem incentivar a associação de famílias agrícolas, que com a parceria conseguem aumentar a renda e ainda contribuem para o crescimento da cidade.
– Além de ser uma proposta sustentável, que agride menos a natureza, o projeto protagoniza os pequenos agricultores e ajuda a economia das pequenas cidades. Os três pontos são muito importantes para o desenvolvimento regional através da agricultura, essa que já tem sido um braço forte de muitos municípios da Paraíba – assinalou. O Projeto Algodão Paraíba produz algodão orgânico branco e colorido, chegando a 308 toneladas de algodão em rama. Os agricultores recebem acompanhamento técnico dos extensionistas das regiões administrativas de Itabaiana, Guarabira, Campina Grande, Solânea, Areia, Serra Branca, Picuí, Patos, Itaporanga, Princesa Isabel, Pombal, Catolé do Rocha, Sousa e Cajazeiras.