Nonato Guedes
Uma reunião da bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Paraíba, realizada ontem, discutiu estratégias de atuação do grupo durante a pandemia do coronavírus, levando em conta que a Paraíba enfrenta situação de crescimento dos casos registrados da doença e ameaça de um novo “lockdown” por parte do governo do Estado. A informação foi dada pelo deputado Tovar Correia Lima, do PSDB, esclarecendo que a oposição pretende dialogar com a sociedade e entender o desejo da maioria diante do novo cenário que a Paraíba vive. “Vamos atrás de soluções, discutir com as pessoas e tentar ajudá-las. Vamos trazer alternativas que possam minimizar os efeitos dessa pandemia”, pontuou o parlamentar.
Participaram do encontro, além de Tovar e da deputada tucana Camila Toscano, os deputados Wallber Virgulino (Patriota), Cabo Gilberto (PSL), Jane Panta (PP), Anderson Monteiro (PSC), Galego de Sousa (PP), Moacir Rodrigues (PSL) e Dra Paula Francinete, do PP. Os parlamentares argumentaram que o objetivo é o de superar o atual momento da melhor forma, com medidas eficientes e capazes de reduzir os casos e com o apoio da sociedade que, ao ser ouvida e ter voz, também estará disposta a acatar as ações necessárias para a contenção da pandemia. Wallber Virgulino lembrou que desde a fase inicial de eclosão do novo coronavírus no Estado a Assembleia Legislativa destacou-se no próprio cenário nacional pelas iniciativas tomadas e pelo caráter de eficiência de propostas, que redundaram em parceria com outros poderes constituídos.
O bloco oposicionista defende que os segmentos da sociedade devem ser auscultados, tanto pelas prefeituras municipais como pelo governo do Estado para definição de estratégias conjuntas de convenção da covid-19. A deputada Camila Toscano ressaltou que o fechamento das escolas é um dos temas mais urgentes em relação a novas medidas que podem ser aplicadas, umas deve ser tratado de forma sensível pelas autoridades, que precisam levar em conta as famílias atingidas por novas determinações. “O primeiro passo de tudo é ouvir, buscar proximidade com a população. Medidas restritivas devem ser tomadas, mas a população deve ser conscientizada para que surtam efeito. A gente precisa entrar nas categorias e dialogar com as pessoas. Este é o nosso papel”, finalizou Camila Toscano.