Por Fabrício Carpinejar
Qual seria o outro tema do almoço do líder?
Só se fala nela. É o cardápio do almoço semanal. Ninguém a defende de frente, cortando o assunto. O que é incrível: os eleitos ao quarto sem exceção escutam em silêncio julgamentos de suas atitudes. Não há um único advogado de sua generosidade, a não ser ela mesma.
Por isso, ela despertou tanta identificação com o público. Pela declarada injustiça que sofre. Por ser vítima da boataria ininterrupta.
Ela ajudou a Viih Tube quando se lesionou na festa e ainda foi caracterizada como ciumenta, que desejava ter exclusividade da amiga, que disputava atenção com Thaís.
Em todos os momentos de enfermaria, Juliette assumiu o protagonismo, de modo geral, indiscriminadamente.
Mas não recebe um mísero desconto, mas distorções e insinuações de que vive agindo com segundas intenções.
Como não há o que reclamar dela, inventam cenas de inveja.
Todo mundo fofoca sobre Juliette. O paredão torna-se uma mera formalidade.
O pay-per-view é exclusivamente sobre a paraibana. Eu ligo de manhã e estão falando dela. Ligo de tarde e estão falando dela. Ligo de noite e estão falando dela.
Sua valentia vem da cabeça erguida em meio à hostilidade.
Não se vinga, não paga os erros em igual moeda. Ela não joga a qualquer preço, não bajula, mudando de opinião de acordo com o vencedor dos jogos.
Segue com os seus princípios apesar de ser constantemente mal-interpretada.
Primeira universitária da família, filha de um mecânico e uma cabeleireira, acostumada a pagar as contas com o seu trabalho, ela encarna o nosso otimismo. De nunca se entregar. De jamais se dar por vencida. De ressuscitar a cada manhã. De espantar os males cantando. De procurar o melhor das pessoas.
Diferente de grande parte dos seus colegas, que unicamente enxerga no outro o que pensa de si. O que justifica tanta maldade infundada projetada sobre o seu invencível sorriso.