O deputado federal licenciado Pedro Cunha Lima, do PSDB, criticou a falta de transparência do Governo do Estado e cobrou dispositivos que divulguem as ações e a aplicação dos recursos da administração estadual. Em entrevista a uma emissora de rádio do interior, ele ressaltou que a população deve estar ciente da movimentação referente aos recursos públicos. “O cidadão não sabe para onde está indo o dinheiro público. Custa ter um portal que traga uma transparência real, voluntária, e não, como sempre, apenas para cumprir uma exigência legal? E ter, lá, por exemplo, quais são os imóveis alugados pelo Governo, quem são os proprietários, qual o valor, o que está sendo feito?”, indagou.
Pedro Cunha Lima lembrou que no ano passado, durante a pandemia do novo coronavírus, a Granja Santana, residência do governador João Azevêdo, gastou mais de R$ 1 milhão em feira e cerca de R$ 200 mil em compra de carnes. Ele ressaltou que há inconsistências nos investimentos feitos e é necessário modificar a mentalidade ainda vigente de que o orçamento público serve para quem está no poder. “Esse debate eu quero fazer, tenho disposição e energia. Estou me preparando cada vez mais, conversando com pessoas que possam orientar uma gestão que faça melhor, faça diferente, que tenha sensibilidade de olhar para os outros e apresentar algo para trazer uma transformação”, disse.
O parlamentar, por outro lado, pediu sensibilidade por parte da prefeitura de Areia quanto a atenção aos artistas da região. Ele destacou que o projeto de lei que prevê a prorrogação da Lei Aldir Blanc, PL em que ele é um dos autores, foi aprovado no Senado. “Essa prorrogação vai socorrer diversos profissionais, que estão lutando para sobreviver diante dessa pandemia”, considerou. Durante sua permanência na cidade de Areia, Pedro Cunha Lima visitou o Instituto Federal da Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba. Ele foi um dos deputados que destinou emenda para a instituição em 2021, encaminhando R$ 500 mil. Os recursos serão utilizados para a reestruturação e a modernização dos “campi” do Estado.