Nonato Guedes
A vereadora Eliza Virgínia, do PP, vice-presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, lamentou hoje a ação do Ministério Público da Paraíba que acionou a Justiça para que os professores sejam vacinados depois do grupo prioritário fixado no Plano Nacional de Imunização. “Primeiro os presidiários, depois os professores. É estranho”, questionou a parlamentar. Para Eliza, existe uma grande necessidade que os professores voltem às aulas presenciais com segurança, todos vacinados, não sendo justo que alunos da rede pública fiquem presos em casa assistindo às aulas apenas de forma remota.
– Todos nós recebemos com maior alegria a notícia de que os professores, a partir do domingo, dia 14, seriam vacinados contra o coronavírus e que, finalmente, os professores da rede pública de ensino voltariam a trabalhar presencialmente. Entretanto, fiquei surpresa com a notícia da ação impetrada pelo Ministério Público da Paraíba no sentido de que os docentes sejam vacinados depois de todos os grupos prioritários. Os presos precisam ser vacinados até para que continuem na prisão, mas não é justo que a Educação venha depois, privando nossas crianças da liberdade de aprender da melhor forma, ao lado dos professores e colegas de sala de aula -argumentou.
A vice-presidente da Câmara Municipal de João Pessoa lamentou, também, a ordem da vacina no Plano Nacional de Imunização, que coloca os presidiários à frente dos docentes. No entanto, Eliza se declara otimista, pois até o momento a programação de vacinação de João Pessoa irá seguir de forma normal, assim como planejado pela Prefeitura, abrangendo pessoas em situação de rua e outras vulneráveis neste final de semana, com perspectiva de que na segunda-feira os professores sejam contemplados.