Nonato Guedes
Presidente estadual do Partido Social Cristão na Paraíba, o deputado federal em exercício Leonardo Gadelha anunciou o adiamento “sine die” de encontros regionais que seriam promovidos em junho pela legenda em João Pessoa, Campina Grande e na cidade de Sousa, para discussão de temas relacionados à conjuntura política nacional e local. Leonardo atribuiu o adiamento das reuniões à gravidade da pandemia de coronavírus. “Infelizmente, continuamos tolhidos no desejo de conversar com cada um dos nossos filiados”, salientou, frisando que nada é mais importante do que continuar o empenho para combate à Covid-19.
O deputado referiu-se a informações oficiais dando conta de que os números de infecção ou contaminação por Covid-19 voltaram a recrudescer, em meio a avaliações sobre suposta eclosão de uma terceira onda no país. “Tão logo esse quadro venha a arrefecer, marcaremos os nossos encontros. Nós certamente teremos a oportunidade de dialogar para que tenhamos um PSC cada vez mais forte. Precisamos colaborar com as autoridades sanitárias do nosso Estado, atentos à preocupação generalizada com a dimensão que a pandemia está alcançando”, acrescentou o parlamentar. Leonardo Gadelha está exercendo o mandato titular em virtude de licença requerida pelo deputado Ruy Carneiro, do PSDB, de quem é suplente.
Por outro lado, o filho do ex-senador Marcondes Gadelha está propondo que, se após a campanha de vacinação estipulada pelo Ministério da Saúde houver necessidade de imunização periódica, planos de saúde também possam ofertar a vacina contra a Covid para seus segurados. Conforme explicou, o objetivo é o de dar mais celeridade ao processo de imunização, compensando o atraso que o Brasil enfrentou no cronograma do Plano Nacional de Vacinação. Leonardo Gadelha apresentou números da pandemia em regiões do Estado da Paraíba, informando que no Sertão já há 94% de leitos de UTI adulto ocupados. “Isso é muito sério”, frisou.
De acordo com Leonardo Gadelha, a oferta de vacina mediante planos de saúde não eximirão o Sistema Único de Saúde, SUS, de continuar também oferecendo imunizantes. Revelou dados como os de que são 150 milhões de brasileiros que dependem do SUS e eles terão a vacina assegurada. Na opinião do deputado paraibano, “a vacina é de interesse social” e, por isso, quem é segurado de plano de saúde também deveria tê-la como direito. “Uma ação desse tipo contribui para reduzir filas, bem como a utilização dos leitos de UTI”, arrematou Gadelha.