O Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Paraíba (Sindjor-PB) vai realizar um ato público com o objetivo de denunciar diversas irregularidades trabalhistas praticadas contra os profissionais de imprensa que trabalham no Sistema Correio de Comunicação. As manifestações acontecem no de 1º junho, Dia Internacional da Imprensa (terça-feira), a partir das 11h, bem em frente ao antigo Jornal Correio da Paraíba, localizado na Avenida Dom Pedro II, Centro de João Pessoa.
A Diretoria do Sindjor-PB está mobilizando jornalistas profissionais, estudantes de Jornalismo, representantes de outros sindicatos, movimentos sociais, políticos e toda a sociedade para esclarecer os absurdos trabalhistas cometidos contra os jornalistas que atuam no Sistema Correio de Comunicação. A organização do ato público informou que os participantes estarão usando camisas pretas, como forma de protestar contra a total falta de respeito à categoria dos jornalistas da Paraíba.
Segundo o presidente do Sindicato do Jornalistas, Land Seixas, entre as práticas que o Sistema Correio de Comunicação vem adotando, sistematicamente, contra os jornalistas estão: acúmulo funções irregulares; contratos de trabalho superior a cinco horas; não pagamento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço); não pagamento de feriados e domingos; não pagamento de horas extras; e descumprimento de acordo com os jornalistas que trabalhavam no extinto Jornal Correio da Paraíba.
“O Sistema Correio, também, só paga as férias atrasadas e quando o jornalista retorna de suas férias passa vários dias para receber o pagamento”, disse Land Seixas. O presidente ainda informou que o recibo das férias não é apresentado para o trabalhador assinar. “Essa prática é para não comprovar o pagamento totalmente atrasado, com o objetivo de fazer com que o trabalhador não comprove a data do real do pagamento”, alertou. Ele acrescentou que as demandas trabalhistas acontecem em todo o Estado da Paraíba.