O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD) e o ex-senador Cássio Cunha Lima manifestaram profundo pesar pelo falecimento do historiador e escritor Josué Sylvestre, destacando valiosas contribuições que ele ofereceu à cultura e à vida pública do Estado. Josué, que também era jornalista, morreu em Curitiba, Paraná, ontem, no dia em que completaria 84 anos. Enfrentava problemas decorrentes da diabetes. Era radicado em Campina Grande, onde atuou na política e na literatura, sendo natural de Carpina (PE). Deixou obras como “Nacionalismo e Coronelismo”, “Da Revolução de 30 à queda do Estado Novo” e “Tempo de Rir”, entre outras. Josué era membro da Associação Nacional de Escritores e da Academia Evangélica de Letras, além de membro de instituições culturais do Estado.
O ex-governador e ex-senador Cássio Cunha Lima, em postagem em rede social, assim se manifestou: “A morte de um amigo sepulta um pedaço da nossa história. Sobretudo quando esse amigo é um memorialista e historiador. Josué Sylvestre, cristão antes de tudo, jornalista, intelectual, o acadêmico, sempre foi a memória viva da política paraibana, uma de suas maiores paixões, depois da família e dos amigos. Doce, afável, afetuoso, era companhia sempre agradável e presença constante nas nossas vidas. Campanha eleitoral sem a presença dele, eu não vivenciei”.
Cássio também definiu Josué Sylvestre como conselheiro e orientador zeloso, em todos os instantes, ressaltando que teve o privilégio de receber dele amor paterno. “Era exemplar como esposo e pai”, emendou. O ex-governador postou fotos, inclusive do último encontro com Josué Sylvestre, em março de 2019, em Brasília. “Gostávamos de nos sentar à mesa para refeições, sempre antecedidas pelo louvor a Deus pelo alimento e seguidas de um longo e bom papo. A presença de Josué me trazia uma agradável sensação de amparo e segurança. Sim, foi arrimo e esteio durante toda a minha trajetória. Um vazio toma conta do meu coração. Como disse Nelson Rodrigues: “A morte de um velho amigo é uma catástrofe na memória. Todas as nossas relações com o passado ficam alteradas”. É assim que me sinto agora. Minhas condolências à família e aos amigos”.