Dezessete cidades paraibanas já foram beneficiadas pelo projeto “Municípios: Prato Cheio para o Desenvolvimento” nas suas três primeiras fases. Ao todo, no Brasil, foram beneficiadas mais de 200 mil famílias. A iniciativa é desenvolvida pela Confederação Nacional dos Municípios e a Associação dos Membros de Tribunais de Contas do Brasil, com o apoio do Sebrae Nacional, da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público, da Associação Brasileira de Captadores de Recursos edas Fundações Banco do Brasil e Hermann Hering. As informações foram repassadas por George Coelho, presidente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba-Famup, um entusiasta do projeto.
O público-alvo do projeto são os municípios brasileiros com menos de 50 mil habitantes e baixo Índice de Desenvolvimento Humano-IDH, que se caracterizam como os mais vulneráveis do país, e que têm maior dificuldade de acesso às políticas sociais. O projeto está sendo lançado em fases de acordo com uma ordem crescente de IDH e a quantidade de doações coletadas. Para George Coelho, a iniciativa do projeto é fundamental, sobretudo no momento de pandemia causada pelo coronavírus, que afetou especialmente as famílias mais vulneráveis. De acordo com o presidente da Famup, os gestores municipais estão tendo que enfrentar o duplo desafio de manter a capacidade dos serviços de saúde e também o atendimento a uma demanda crescente da população mais carente por auxílios sociais.
– O isolamento social provocou uma freada busca na atividade econômica e isso impediu que essa população mais carente conseguisse obter pelo menos uma renda mínima, passando a ser dependente dos programas públicos para sobreviver. E nesse momento o projeto “Municípios: Prato Cheio para o Desenvolvimento” chega para contribuir significativamente com os gestores, mas principalmente com as famílias mais necessitadas – disse o presidente da Famup. Para participar do projeto, os municípios devem incluir na parte restrita do site alusivo ao programa “prato cheio” a lista de famílias a serem beneficiadas. Vale lembrar que a quantidade de famílias permitida varia de acordo com o IDH e a quantidade de habitantes de cada município, que têm um prazo em cada fase para colocar e apresentar a lista de famílias. Apenas os municípios que cumprirem essa etapa dentro do prazo estabelecido, de fato, serão contemplados pelo projeto. Os municípios precisarão ficar atentos, já que após o término do prazo do cadastro de famílias, serão definidos parceiros locais para cada cidade. Eles serão responsáveis por receber o cartão Alelo do município e fazer as compras. Geralmente, esses parceiros são as associações comerciais do Estado ou do município.