O PSL, o DEM e o PP estão negociando para a junção em uma única sigla, que teria 121 deputados federais e quinze senadores, constituindo-se no maior partido representado no Congresso Nacional. A negociação está em seus últimos estágios e o novo partido deve ser anunciado em breve, segundo revelou o site “Poder360”. A nova sigla terá o comando dividido entre os três partidos interessados em se fundir. A presidência ficará com Luciano Bivar (PE), atualmente no comando do PSL. A vice-presidência com ACM Neto, atual presidente do Democratas. A secretaria-geral ficará com o Progressistas, representado por Ciro Nogueira, atual presidente do partido, e que foi confirmado pelo presidente Jair Bolsonaro como novo ministro da Casa Civil. Integrantes do PSL disseram que a fusão ainda é vista como rumor e que a movimentação é totalmente encabeçada por Bivar.
No DEM, ACM Neto ainda enfrenta resistência à união dos partidos. Informou-se em Brasília que a apuração do novo partido é esperada pelo presidente Jair Bolsonaro e a expectativa é que ele se filie à nova sigla, utilizando-a como plataforma para a sua campanha à reeleição no pleito presidencial de 2022. Na Paraíba, o DEM é presidido pelo ex-senador Efraim Morais, que ocupa uma secretaria no governo de João Azevêdo, o PSL é comandado pelo deputado federal Julian Lemos e o Partido Progressista é presidido pelo ex-deputado Enivaldo Ribeiro, pai da senadora Daniella e do deputado federal Aguinaldo Ribeiro. Um dos expoentes do PP na conjuntura política paraibana é o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, eleito na disputa de 2020 em segundo turno, com o apoio de João Azevêdo.
Ontem, o presidente Jair Bolsonaro já indicou uma aproximação com o Centrão. O presidente afirmou que faz parte do bloco e que pretende buscar apoio no Congresso. “O Centrão é um nome pejorativo. Sou do Centrão. Fui do PP metade do meu mandato. Fui do PTB, fui do então PFL. No passado, integrei siglas que foram extintas”, comentou o chefe do executivo ao rebater as críticas de que entregou o governo ao Centrão com a nomeação de Ciro Nogueira como ministro da Casa Civil. Em 13 de julho, o filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) afirmou que Bolsonaro conversava com o PP sobre uma filiação. Flávio afirmou na época que o presidente também dialogava com o PL e o Republicanos. Bolsonaro precisou procurar novas alternativas depois que sua ida ao Patriota ficou mais distante depois que integrantes da executiva nacional do partido foram ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra as mudanças feitas no partido pelo então presidente Adilson Barroso.
Em nota, o presidente do PSL, Luciano Bivar, disse que a filiação do jornalista José Luiz Datena ao partido e sua pré-candidatura à Presidência da República fizeram com que outras siglas se aproximassem. “O PSL mantém excelente diálogo com a maioria dos partidos. Com a filiação do jornalista José Luiz Datena, nome expressivo na conjuntura política e, agora, com sua pré-candidatura à Presidência da República, o PSL já decidiu o seu rumo para a eleição de 2022 com candidatura própria. Assim, é natural que os demais partidos com pautas convergentes se aproximem para abrir abrirmos essa discussão, porém, jamais abriremos mão de nossos ideais liberais, defendidos desde nossa fundação. Qualquer avanço no sentido de fundir-se, por conseguinte, enfrentará esses e outros entraves”, afirmou.
esse PP e um câncer na politica brasileira desde de MALUF ATE CHEGAR A CIRO LIRA FAMILIA REBEIRO E ETC