“Aos poucos, uma a uma, as acusações infundadas e sem provas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vão caindo por terra, para desespero de quem teme que ele possa voltar novamente ao Palácio do Planalto pela vontade soberana do povo”. O comentário foi feito pelo deputado estadual Jeová Campos (PSB), ao comentar a decisão da juíza Pollyana Martins Alves, da Décima Segunda Vara Federal do Distrito Federal, extinguindo a punibilidade e rejeitando a denúncia do Ministério Público contra o ex-presidente Luiz e outros réus por supostas irregularidades ligadas ao chamado caso do sítio de Atibaia, interior de São Paulo. Com a decisão da magistrada, Lula está livre do processo, pelo qual havia sido condenado a 12 anos e 11 meses de prisão e multa.
O parlamentar paraibano, que também é advogado, lembrou que foi um dos primeiros políticos a ocupar a tribuna da Assembleia Legislativa do Estado para defender a inocência do ex-presidente Lula, quando ele foi preso no caso do tríplex do Guarujá. “Desde o início das denúncias contra Lula e depois da prisão, eu sempre chamei a atenção para a falta de provas e disse que lula não podia ter sido preso no caso do tríplex do Guarujá e que a prisão tinha sendo uma arbitrariedade e um espetáculo midiático, pois, além de não haver provas, não é papel do Poder Judiciário atuar como investigador nem como acusador, como fez o juiz Sergio Moro”, acrescentou Jeová Campos.
Ainda de acordo com o deputado, em 17 casos movidos contra Lula, a Justiça deu a vitória à defesa do ex-presidente da República. No caso do tríplex do Guarujá, inclusive, o caso foi anulado em duas decisões pelo Supremo Tribunal Federal. Já o caso do sítio de Atibaia também foi anulado pelo STF e a reabertura do caso foi igualmente rejeitada pela corte, assim como o caso do Instituto Lula. Os casos do quadrilhão do PT, do quadrilhão do PT II, de Delcídio Amaral, das palestras do ex-presidente, do filho de Lula, de um sobrinho dele, da invasão do tríplex, o da revista Carta Capital e da MP 471 foram encerrados. O caso do irmão de Lula, em uma denúncia falsa, foi encerrado também. E o caso Guiné foi trancado por não apresentar provas – historiou Jeová Campos. “Dizer que é ladrão é fácil, mas quem acusa tem que apresentar o ônus da prova e contra Lula, até hoje, ninguém apresentou provas, daí porque as vitórias da defesa de Lula vão se avolumando, uma após outra”. Por fim, o deputado Jeová Campos lembrou que os procuradores da força-tarefa da Operação Lava-Jato, assim como o ex-juiz Sergio Moro, agiram para tirar Lula da corrida presidencial de 2018. “Mas 2022 está bem aí e o povo brasileiro haverá de fazer justiça através da manifestação mais democrática que há: o voto”.