O deputado estadual Eduardo Carneiro, presidente da Frente Parlamentar de Empreendedorismo e Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa da Paraíba, afirmou que as redes sociais constituem uma vitrine para a contratação de trabalhadores e um caminho para quem busca oportunidades. “Atualmente, depois de tudo que vivenciamos nessa pandemia, as redes sociais se tornaram ainda mais fundamentais para manter empresas e fechar vendas. Elas também são cartões de visita e é preciso ter cuidado com o que se compartilha, pois os recrutadores também estão de olho nesse aspecto antes de contratar”, pontuou o parlamentar.
Em release distribuído com a imprensa, o deputado diz que “em um mundo cada vez mais conectado, quem busca por uma oportunidade de emprego ou até mesmo posicionamento e valorização da carreira profissional ou de sua marca deve estar atento ao comportamento nas redes sociais. Isso porque a influência destas plataformas está mais presente e pode ser considerada aliada ou vilã nesse processo. Uma pesquisa feita pelo Insrtituto Ibero-Brasileiro de Relacionamento com o Cliente revela que é crescente o número de empresas que observam o comportamento de profissionais nas redes sociais, tanto na hora de contratar como ao longo de sua permanência no emprego”.
Eduardo Carneiro menciona também a administradora que presta consultoria e assessoria empresarial Consuelo Monguilhott, que explica que as redes sociais tanto podem ser um canal para promover a imagem de quem busca uma oportunidade, seja se colocando no mercado de trabalho como colaborador ou empreendedor, bem como podem trazer resultados não tão satisfatórios. “Hunters, selecionadores e contratantes têm desistido de indicar, manter no banco de talentos e contratar profissionais com comunicação violenta e extremista, e têm desclassificado pessoas que apresentam comportamento de intolerância e discriminação”, apontou.
A especialista lembra ainda que os contratantes e seus selecionadores procuram pessoas com valores condizentes com a cultura corporativa. Eles buscam imagens, palavras e relacionamentos que sirvam como evidência de confirmação sobre quem o candidato diz ser. “A situação inversa também é verdadeira. Postar algo que reflita um comportamento inconsistente com a maneira com que o candidato se apresenta em suas seleções vai, no mínimo, quebrar a confiança entre as partes. E não se contrata pessoas nas quais não se confia”, alertou Consuelo.