Vice-presidente do Senado Federal, o senador paraibano Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) foi eleito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar-Diap como um dos 100 “Cabeças” do Congresso Nacional. A série é uma publicação anual, que apresenta os 100 parlamentares mais influentes do Congresso, considerando diversos critérios. Esta é a sexta vez que Veneziano é inserido no seleto grupo, sendo três vezes quando ele exercia mandato de deputado federal e três vezes como senador. A exemplo de 2019 e 2010, o Diap fez este ano novamente uma menção especial ao parlamentar paraibano, considerando-o “referência” em temas como Economia e Desenvolvimento Regional e lembrou sua posição de vice-presidente do Senado, citando-o como “parlamentar experiente e respeitado por seus pares”, além da “credibilidade, urbanidade no trato, controle e o equilíbrio emocional, a calibragem nos conteúdos, a habilidade no uso das palavras e a discrição”.
O Diap fez uma referência ao caráter “Debatedor” de Veneziano, afirmando que ele, “sem abrir mão de suas convicções políticas, respeita a vontade da maioria”. De acordo com a publicação, os debatedores “são parlamentares ativos, atentos aos acontecimentos e principalmente com grande senso de oportunidade e capacidade de repercutir, seja no plenário, na imprensa ou nas redes sociais, os fatos políticos gerados dentro e fora do Congresso Nacional. São, por essência, parlamentares extrovertidos, que procuram ocupar espaços e explorar os assuntos que possam ser notícia”. Afirma também que são “conhecedores das regras regimentais que regem as sessões e o funcionamento das Casas do Congresso Nacional, exercem real influência nos debates e na definição da agenda prioritária. Com suas questões de ordem, de encaminhamento, discussão de matérias em votação e obstrução do processo deliberativo dominam a cena e contribuem decisivamente na dinâmica do Congresso. São os parlamentares mais procurados pela imprensa”.
Esta é a vigésima oitava edição de “Os Cabeças” do Congresso Nacional, publicação que, desde a sua primeira edição, é referência e leitura obrigatória entre parlamentares, autoridades do Poder Executivo, dirigentes partidários, sindicais e empresariais, estudiosos, formadores de opinião e demais interessados no processo decisório no Poder Legislativo. “A metodologia utilizada, os critérios adotados, a ausência de vícios ou preferências na indicação dos nomes, aliados à experiência e seriedade de nossa equipe técnica são a garantia de tratar-se de um trabalho diligente e criterioso, portanto, digno de credibilidade”, ressalta o Diap, na publicação. Salienta, também, que o parlamentar inserido no grupo dos 100 “Cabeças” do Congresso é alguém “hábil, experiente, especializado, ou que detém recursos – materiais, econômicos, organizacionais, humanos, técnicos, partidários, ideológicos ou regionais, e capacidade de convertê-los em poder e, portanto, em liderança”, classificando os operadores-chave do processo legislativo em cinco categorias: debatedores, articuladores/organizadores, formuladores, negociadores e formadores de opinião.
Veneziano Vital do Rêgo iniciou a trajetória política com a eleição para vereador de Campina Grande, exercendo dois mandatos. Na sequência, foi eleito prefeito de Campina Grande, cargo que também assumiu por dois mandatos consecutivos. Cumpriu um mandato de deputado federal. No Senado, é vice-presidente do Senado Federal, titular da Comissão de Asssuntos Econômicos, Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, Comissão de Meio Ambiente, Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, Conselho da Ordem do Congresso Nacional, além de Frentes Parlamentares, tendo assumido missões nacionais e internacionais importantes, em nome do Senado da República e do Congresso. Já foi líder partidário e de bloco parlamentar. Parlamentar com perfil municipalista, autor da PEC 86/2019, que tramita no Senado Federal e dispõe sobre a atualização monetária dos repasses de recursos federais aos municípios, foi relator da PEC que altera o artigo 84 da Constituição Federal para prever a proibição da concessão de indulto a condenados por crimes contra a administração pública, exceto se apresentar caráter humanitário. A PEC 72 continua tramitando no Senado Federal. Também é autor do voto em separado que derrubou, no Senado, os decretos presidenciais sobre as armas.