A primeira-dama do Estado, Ana Maria Lins, esteve na sede da Patrulha Maria da Penha, em João Pessoa. O Programa tem como objetivo fiscalizar o cumprimento das medidas protetivas para garantir a segurança de mulheres ameaçadas ou que entraram em pedido de proteção, realizando atendimento por equipe multiprofissional, visitas periódicas e rotas de monitoramento por parte da Polícia Militar. Atualmente, 237 mulheres estão sendo acompanhadas, de maneira permanente, por meio desse Programa, no Estado.
Na oportunidade, a primeira-dama Ana Lins parabenizou o trabalho realizado e enalteceu o papel da Patrulha Maria da Penha no apoio às mulheres vítimas de violência. “É muito importante esse Programa Integrado Patrulha Maria da Penha que visa a proteger as mulheres vítimas de violência doméstica, com medidas restritivas. O governo do Estado continuará desenvolvendo ações em prol das mulheres, pois é fundamental que elas entendam que não estão sozinhas. Todos precisam dizer não à violência contra a mulher. Também é essencial que as pessoas denunciem casos de violência. Cada um deve fazer sua parte”, observou a primeira-dama.
A secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Lídia Moura, destacou que nos dois anos de funcionamento não houve o registro de feminicídios entre as mulheres atendidas pela Patrulha Maria da Penha. “Este programa foi lançado em 2019 e hoje atende mulheres de 60 cidades paraibanas. Muitas vezes as mulheres denunciavam, mas depois que estavam com a medida protetiva não havia o acompanhamento para verificar se o agressor se afastara. Então, o programa funciona exatamente para garantir o cumprimento da medida, para que a mulher seja protegida, sobretudo porque é um programa que atende mulheres que requereram tais medidas”, explicou. A coordenadora estadual do programa, Mônica Brandão, lembrou que antes desse programa a mulher ficava sozinha para fazer o monitoramento da medida protetiva. “Com a Patrulha Maria da Penha, o Estado mostra que a mulher não está sozinha. Ela recebe o apoio de uma equipe multiprofissional para que se sinta segura. Não é só proteger, mas sim proteger e identificar quais os indicadores que condicionam a mulher a estar dentro da violência”.
A comandante da Patrulha, capitã Dayana Cruz, explicou o papel da Polícia Militar no programa. “A gente atua fazendo o acompanhamento dessas mulheres que estão com a solicitação de medida protetiva ou com a medida protetiva já expedida. Nós fazemos o monitoramento dos endereços das mulheres, fazemos visitas e acompanhamos se estas medidas estão sendo cumpridas. Esse acompanhamento é feito 24 horas por dia. O nosso papel, primordialmente, é acompanhar o cumprimento das medidas protetivas de urgência. Para nós é enriquecedor, pedagógico e empoderador estar nessa função, podendo dar apoio a tantas mulheres”, comentou.