O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse em suas redes sociais que teria realizado, ontem, um novo exame de Covid-19 e que o resultado foi positivo. Diante disso, ele informou que permanecerá em Nova York, onde se encontra desde 19 de setembro, quando foi com a comitiva brasileira participar da Assembleia Geral das Nações Unidas. Queiroga chegou a se envolver num episódio constrangedor na metrópole estadunidense: ele mostrou o dedo do meio, em gesto obsceno, descontrolado, para manifestantes brasileiros que protestavam contra o governo Bolsonaro na saída do comboio oficial.
– Infelizmente, o exame RT-PCR que fiz ontem continua positivo, o que me impede de retornar ao Brasil ainda hoje. Sigo trabalhando à distância para acelerar a imunização dos brasileiros. Agradeço a todos que estão torcendo por mim. Estou sem sintomas e logo estarei de volta – escreveu o médico bolsonarista em seu Twitter. Queiroga foi diagnosticado com a doença no dia da abertura da Assembleia Geral, em 21 de setembro, embora tenha dito que não apresentava sintomas. A partir daí, por orientação das autoridades sanitárias norte-americanas, ficou em quarentena num hotel da maior cidade dos Estados Unidos.
Durante o evento internacional, o ministro teve contato com representantes de várias nações, como o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e o presidente da Polônia, Andrezj Duda. Outros três integrantes da comitiva brasileira também testaram positivo para o Sars-Cov-2: um diplomata não identificado, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente da República.