Em um discurso, ontem, na Organização das Nações Unidas, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, citou as vacinas contra a Covid-19 como um dos motivos para a queda nas mortes causadas pela doença. “Durante os últimos seis meses, tivemos uma redução significante de mortes, incluindo com a delta e a variante ômicron. Isso só foi possível por causa da força no nosso sistema de saúde e o sucesso da estratégia de aquisição de vacinas”, ressaltou o ministro. Ele falou durante uma assembleia para discutir o acesso universal às vacinas contra a doença.
Enquanto o Brasil tem mais de 70% da população com duas doses, apenas 8 dos 54 países africanos atingiram a marca dos 40% da população vacinada, que era a meta estabelecida pela Organização Mundial de Saúde para dezembro do ano passado. Queiroga também disse que “todo brasileiro é livre para decidir” sobre sua imunização e ainda abordou o tema da vacinação de crianças no país, sem citar o fato de que o governo federal tentou atrasar a imunização desse público. “Desde janeiro deste ano, crianças de 5 a 11 anos também foram incluídas, e mais de 29% delas foram vacinadas”, informou. No último dia 7, o ministro foi convocado pela Comissão de Direitos Humanos do Senado para explicar a nota técnica elaborada por técnicos da pasta contrária à vacina contra a covid e a demora na imunização infantil.