O deputado estadual Cabo Gilberto Silva assinou hoje, em Brasília, ficha de filiação aos quadros do Partido Liberal, pelo qual concorrerá à reeleição no pleito de outubro. Líder do Bloco de Oposição na Assembleia Legislativa, o deputado Cabo Gilberto teve a ficha de filiação no PL abonada pelo próprio presidente Jair Bolsonaro, que recentemente definiu-se pela legenda após uma temporada sem filiação partidária. “Encaro mais esse desafio que é a minha pré-candidatura a deputado federal pela minha querida Paraíba. Uma nova missão, mas o mesmo ideal”, afirmou.
Cabo Gilberto, que está no exercício do primeiro mandato na Assembleia, estava, até então, militando nos quadros do PSL (Partido Social Liberal), que acabou fazendo fusão com o DEM, dando origem a uma nova legenda – União Brasil.
De acordo com postagem feita pelo deputado Cabo Gilberto em rede social, nos próximos dias ele deverá ser oficializado como vice-presidente do Partido Liberal na Paraíba. A agremiação deflagrou um processo de fortalecimento após a filiação de Bolsonaro, e foi lançado o nome de Bruno Roberto como pré-candidato ao Senado, numa aliança em apoio à candidatura do comunicador Nilvan Ferreira (PTB) ao governo do Estado. Bruno Roberto é filho do deputado federal Wellington Roberto, presidente estadual do PL e bolsonarista assumido. Wellington tenta articular outros expoentes do bolsonarismo na Paraíba para a formação de uma chapa única de oposição ao esquema do governador João Azevêdo (PSB) e dos aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Cabo Gilberto é conhecido pela sua atuação polêmica na Assembleia Legislativa. Chegou a participar de sessões sem que tivesse tomado a vacina contra a covid-19, o que, em certa ocasião, contribuiu para que os trabalhos da Casa ficassem parados. Entrou em atrito, recentemente, com o governo do Estado e a bancada oficial por causa de ensaios de paralisação de policiais militares e civis, em meio a discussões polêmicas sobre valores de reajuste salarial para os membros da corporação.