A deputada estadual Estela Bezerra, do PT, de participou, em Brasília, de uma reunião com a assessoria jurídica do Observatório Nacional da Mulher na Política do Congresso Nacional, onde foi discutida a violência política de gênero. Estela afirmou que houve um aumento significativo de denúncias de violência política contra as mulheres e, até o momento, o Observatório já contabiliza 178 denúncias de todo o Brasil. “Este é um tema que precisa ser enfrentado e tratado pelas instituições de controle e de justiça do nosso país, frente às eleições de 2022, período de disputa eleitoral onde a violência política de gênero deve aumentar”, preveniu a deputada.
No mês de fevereiro, Estela passou a integrar o Conselho Consultivo do ONMP, o maior mecanismo de acompanhamento da atuação política de mulheres no Brasil. Durante o encontro, ficou acordado que a Paraíba, por meio da Comissão dos Direitos das Mulheres, presidida pela deputada Estela, realizará uma audiência pública sobre o tema, com a participação de representantes nacionais. Na agenda da Frente Parlamentar Ambientalista, o foco foi medir o que os Estados conseguiram fazer em relação ao acordo sobre Mudanças Climáticas. Realizada em novembro de 2021, a vigésima sexta conferência da ONU sobre mudanças climáticas em Glasgow, reuniu a assinatura de 77 países numa carta-compromisso. Brasil, China e Estados Unidos não assinaram.
“Como o governo não assinou, os Estados da Federação se comprometeram com as metas de destinar recursos e elaborar planos estaduais para a redução do clima e diminuição dos impactos do aumento climático. Também avançamos no diálogo sobre o Crédito Carbono, que é uma política necessária para avançar na proteção das coberturas vegetais existentes, e isso atinge diretamente a proteção da nossa caatinga”, disse Estela. Ainda em Brasília, ela se reuniu com a deputada federal Gleisi Hoffmann, do PT, onde conversaram sobre a atual conjuntura política e os grandes desafios do Brasil e da Paraíba em ano de eleição, bem como sobre o fortalecimento da presença das mulheres em cargos eletivos.
– Também dialogamos sobre os critérios de inclusão para mulheres, pessoas negras e LGBTQIA+ nas regras de acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de televisão – informou a deputada paraibana.