A primeira-dama do Estado, Ana Maria Lins, durante visita que fez, ontem, a Campina Grande, conheceu os projetos de ressocialização executados nas unidades prisionais do município pelo governo do Estado por meio da Secretaria de Administração Penitenciária, a exemplo do “Castelo de Bonecas CG”. Na ocasião, foram firmadas parcerias para exposição e comercialização de peças artesanais confeccionadas pelas reeducandas durante o trigésimo quarto Salão do Artesanato Paraibano, que será realizado de 10 a 30 de junho naquela cidade.
Na Penitenciária Regional Feminina de Campina Grande, Ana Maria Lins conversou com as reeducandas e destacou a importância dos projetos de ressocialização nas unidades prisionais do Estado. “Esses projetos são de extrema importância, pois ensinam aos reeducandos uma profissão, capacitando essas pessoas a voltarem a conviver em sociedade. O governo do Estado tem uma política de inclusão. Incluir significa oferecer oportunidade a quem deseja ter e aproveitar essa oportunidade, o que é mais importante”, afirmou. A primeira-dama do Estado conheceu, ainda, os projetos de ressocialização desenvolvidos pela Penitenciária Padrão de Campina Grande (artesanato) e pelo Presídio do Serrotão (artefatos de concreto e panificação).
A diretora da Penitenciária Feminina Regional de Campina Grande, Anairis Almeida, agradeceu a visita da primeira-dama e destacou a importância do apoio dela aos projetos de ressocialização. “É importante que a primeira-dama tenha conhecimento, veja como ocorrem os projetos de ressocialização nas unidades prisionais. É um passo importante para aquelas reeducandas que querem mudar de vida”, comentou. O “Castelo das Bonecas CG” é uma ampliação do projeto realizado na Penitenciária Júlia Maranhão, em João Pessoa, e que vem conquistando cada vez mais sucesso. Entre os benefícios está a ocupação das reeducandas e, acima de tudo, qualificação profissional.
O diretor da Penitenciária Padrão de Campina Grande, Leandro Batista, também agradeceu a visita da primeira-dama e destacou a importância dos projetos de ressocialização para os apenados. “Essa visita é o reconhecimento de que temos feito um trabalho dentro da filosofia do governo do Estado, que é oferecer oportunidades para quem deseja mudar de vida. São projetos que, no dia a dia, se mostram muito eficazes na ressocialização, o que percebemos na mudança de comportamento”, comentou. Já o diretor do Serrotão, Lenni Sucupira, mencionou os impactos positivos dos trabalhos de ressocialização empreendidos na unidade prisional. “Nós vemos a presença da primeira-dama com bons olhos, haja vista que a produção do Serrotão pode vir a auxiliar o Estado. Um bom exemplo é a nossa fábrica de artefatos de concreto: placas, blocos, cobogós, coisas que o Estado está sempre comprando e que podemos produzir para o próprio Estado. Então, veja só que pulo podemos galgar”, explicou.