O MDB e o PT da Paraíba realizaram, ontem à tarde, mais uma edição do “Diálogo com a Paraíba”, série de eventos que tem o objetivo de ouvir os anseios das populações de diversas regiões do Estado. Desta feita, o encontro foi na cidade de Monteiro, no Cariri paraibano, contando com as presenças do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), pré-candidato ao governo, e do ex-governador Ricardo Coutinho (PT), pré-candidato ao Senado. Também participaram a deputada Estela Bezerra, o ex-deputado Luiz Couto, a prefeita Flavinha, do Congo, ex-prefeitos, vereadores e outras lideranças da região.
Ao abrir o evento em nome dos municípios que integram a região, a prefeita Flavinha lamentou a desatenção da atual gestão do governo do Estado para com o Cariri. Também fez críticas ao governo do presidente Jair Bolsonaro, revelando que as pessoas estão passando fome e não têm condições de manter o básico: o gás, a feira e a sobrevivência. Ricardo Coutinho criticou o que chamou de “estado de letargia” que, segundo ele, se abateu sobre a gestão estadual. “O governador passou 15 dias na Europa e ninguém sentiu falta porque o Estado estava paralisado e continua paralisado. Nós precisamos de um governador atuante e que saiba dialogar e agir, e de um presidente que olhe para a população e resgate as políticas públicas que tragam dignidade ao povo”, frisou.
Coube ao pré-candidato a governador Veneziano Vital do Rêgo encerrar o evento, falando aos presentes sobre as potencialidades da região do Cariri e a necessidade de atenção para as demandas apresentadas. Ele lamentou as reclamações da população sobre o abandono do Cariri por parte do governo estadual e destacou a necessidade de uma gestão que escute a população e que volte a trabalhar pela Paraíba. “Lamentavelmente o governador João Azevêdo virou as costas para o Cariri, para quem depende da saúde, da educação, de políticas públicas. Não há, em três anos e meio, um programa de aproveitamento dos recursos hídricos em favor do desenvolvimento do Estado. É o que vamos fazer. Vamos acabar com o isolamento hídrico das cidades e desenvolver projetos, a partir do uso eficiente das águas da transposição, para gerar emprego e renda, como o vizinho Estado de Pernambuco está fazendo, por exemplo, em Petrolina”, concluiu Veneziano.