Em postagens nas suas respectivas redes sociais, pelo menos três dos pré-candidatos ao governo da Paraíba se manifestaram em tom de condenação à intolerância política registrada com o assassinato do petista Marcelo Aloizio de Arruda em Foz de Iguaçu, Paraná, a tiros, disparados pelo bolsonarista e policial federal Jorge José da Rocha Garanho. O caso teve repercussão internacional, com destaque nos principais jornais de vários países. A vítima estava comemorando seu aniversário de 50 anos quando Guaranho invadiu o ambiente, aos gritos, dizendo que “aqui é Bolsonaro”. Na sequência, sacou a arma e proferiu os disparos.
O governador João Azevêdo (PSB), candidato à reeleição, afirmou: “Lamento profundamente o trágico ocorrido em Foz do Iguaçu com Marcelo Arruda. Mais um episódio aonde vemos o ódio descabido provocar perdas irreparáveis. Continuo afirmando que o melhor caminho é o diálogo. Não há democracia se não houver respeito aos que pensam diferente de nós”. O chefe do Executivo acrescentou: “Não há nada que justifique a violência. Situações como essas não podem se repetir nem ficarem impunes. Todos devemos fazer a nossa parte para evitar que a intolerância política vença”.
Já o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), pré-candidato ao governo, afirmou: “Minha solidariedade às famílias que perderam seus entes nessa tragédia, que poderia ser evitada se não tivéssemos esse clima lamentável que temos hoje no Brasil, incentivado por um sentimento extremista intolerante por parte de quem deveria se preocupar com a nação e com os brasileiros, mas prefere alimentar o ódio e a divisão entre as pessoas”.
Por último, o deputado federal Pedro Cunha Lima, pré-candidato ao governo do Estado pelo PSDB, assim se manifestou: “Nenhuma violência política se justifica. O assassinato do guarda municipal Marcelo de Arruda, por intolerância política, é uma barbárie e escancara o quanto a polarização política faz mal para o Brasil. Não podemos admitir que casos como esse voltem a se repetir”.