Nonato Guedes
O pré-candidato do MDB ao governo do Estado, senador Veneziano Vital do Rêgo, comprometeu-se a implantar, se for eleito, o Conselho de Desenvolvimento Econômico que teria o objetivo de auxiliar a administração pública nas ações que visem desenvolver e impulsionar a economia paraibana. Ele patenteou essa meta em entrevista que concedeu, nos últimos dias, a emissoras de rádio de João Pessoa, abordando suas propostas como postulante ao Palácio da Redenção. Veneziano lembrou que o Conselho foi criado na gestão do ex-governador José Maranhão (já falecido) e pretende retomá-lo para que sirva como canal permanentemente aberto com os setores produtivos e geradores de emprego e renda na Paraíba.
O Conselho, conforme adiantou, será formado por empresários que investem e acreditam na Paraíba, sem a necessidade de exercerem cargos na estrutura do governo, o que demandaria custos. Assim, eles terão liberdade para avaliar cenários, sugerir ações e propor mudanças e adequações que favoreçam a geração de emprego e impulsione a economia paraibana. Veneziano deu sua palavra: “Os empresários do setor produtivo vão opinar e ter voz ativa nas ações e na captação de novos investimentos, ampliando a interlocução entre o governo e a sociedade. Dialogar com quem gera emprego em nosso Estado é fundamental”.
O parlamentar emedebista lembrou que esta semana participou de um encontro em que ouviu as reivindicações do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool no Estado da Paraíba. Na oportunidade, foi feito um apelo para que seja diminuído o excesso de burocracia existente e que termina por se fazer em efeitos nocivos aos setores produtivos. “Se você olhar o Polo Cabo Branco, faltou esse processo de desburocratização”, salientou Veneziano. O pré-candidato do MDB ao governo enfatizou que a criação do Conselho possibilitará a ampliação de consultas junto à sociedade para colher informações, fundamentos e ideias para o futuro governo. “O Conselho vai apresentar opiniões sobre projetos já existentes ou sobre a necessidade de implementação de novos projetos”, resumiu Veneziano.
E concluiu: “O papel primordial será de articulação governo/classe empresarial, sempre na perspectiva da colaboração mútua, decisões compartilhadas e no diálogo que qualifica e viabiliza projetos de desenvolvimento de longo, médio e curto prazos. A classe empresarial não reivindica isenção fiscal e, sim, isonomia fiscal. Só assim o empresário local poderá produzir com igualdade de competividade, mantendo e gerando novos empregos”.