Nonato Guedes
O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB), pré-candidato ao governo do Estado, defendeu, ontem, em entrevista à rádio Arapuan, em João Pessoa, mais investimento em programas de assistência social e geração de emprego e renda para acabar com a fome. Na sua avaliação, não é justo enganar a população mais vulnerável em período eleitoral e, portanto, cabe aos gestores investir em políticas robustas de fortalecimento das famílias.
“O mais correto seria estender os R$ 400 do Auxílio Brasil, do governo federal, por mais tempo, ao invés de aumentar R$ 200 apenas nos meses de eleição. Não adianta um aumento agora e em janeiro acabar o programa. Em janeiro não vai ter mais fome? É preciso ter responsabilidade. É sobre não enganar a população vulnerável em véspera de eleição, porque o que teremos em janeiro é mais inflação, uma economia ainda mais destroçada, as pessoas com ainda mais dificuldade de encontrar emprego. Pergunte a quem está desempregado: você prefere ter R$ 200 a mais agora ou conseguir um emprego em janeiro?”, pontuou Pedro.
O deputado federal reforçou a importância de estender a mão às famílias mais vulneráveis sem perder de vista um planejamento mais eficaz a longo prazo para gerar emprego, renda e acabar com a fome. “Sempre defendi o Bolsa Família, assim como defendo o Auxílio Brasil. A transferência de renda para quem mais precisa é uma necessidade, sobretudo por um efeito do capitalismo, que funciona bem para gerar riqueza mas não é muito eficiente para combater desigualdade. Por isso precisamos em paralelo fortalecer as políticas de geração de emprego e renda, reestruturar a educação, com escolas técnicas e integrais, que realmente funcionem, para garantir um ensino de qualidade e o fim das desigualdades”, mencionou Pedro Cunha Lima.