O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conseguiu reunir a maior coligação em torno do seu nome na corrida ao Planalto, considerando as eleições que disputou desde 1989. Até a noite da sexta-feira, 05, a aliança deste ano contava com nove partidos. Oficializaram apoio a Lula no primeiro turno: PCdoB e PV, que formaram federação com o PT, PSB, por meio do vice Geraldo Alckmin (PSB), PSOL, Rede, Solidariedade, Avante e Agir, antigo PTC. Na comparação com os demais candidatos, é a maior coligação deste ano, como revela o UOL Notícias.
O Avante e o Agir foram os últimos a entrar no grupo, na quinta-feira. Por meio de uma live nas redes sociais, o então candidato a presidente André Janones, do Avante, confirmou que saiu da disputa para apoiar o petista. Com Lula, os dois falaram sobre propostas como o combate à fome e a manutenção do auxílio financeiro mensal de R$ 600 às famílias vulneráveis. Com Alckmin, o PSB integrará a chapa como vice pela segunda vez. Em 1989, primeira eleição direta após a ditadura militar, o ex-senador José Paulo Bisol (PSB-RS), morto em 2021, compôs a chapa derrotada pelo senador Fernando Collor (que era do PRN e hoje está no PTB).
De acordo com o calendário do Tribunal Superior Eleitoral, a janela partidária para realização de coligações fechou na última sexta-feira e a aliança oficial já foi está definida com os nove partidos. É esse grupo que deve ser levado em consideração para o cálculo do tempo da chapa Lula-Alckmin na propaganda eleitoral na televisão, por exemplo. Mas o PT ainda espera receber o apoio de outras siglas que possam se engajar em palanques, nas redes sociais e eventos de campanha.