O presidente Jair Bolsonaro (PL), que concorre à reeleição, confirmou presença no debate presidencial de hoje, promovido pela TV Band em parceria com outros órgãos de comunicação, segundo informou à Folha de São Paulo o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Mais cedo, ontem, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já havia confirmado, pelo Twitter, sua participação no primeiro confronto entre os presidenciáveis na televisão. A ida ou não de Bolsonaro aos debates vinha sendo objeto de especulação desde o início da campanha eleitoral. Numa entrevista ao “Pânico”, da rádio Jovem Pan, ele disse que “deve ir” ao debate mas não havia ainda confirmado a presença.
Em agenda na véspera do debate, Bolsonaro afirmou que não fugirá de qualquer ambiente para defender o que ele diz entender como “interesses” da população. O debate será promovido em parceria entre UOL, Folha de S. Paulo, Band e TV Cultura. Antes, às 20h, o UOL faz um programa especial direto dos estúdios da Band em São Paulo com a expectativa e os preparativos para o evento. A apresentação será de Kennedy Alencar, com comentários de José Roberto Toledo, Alberto Bombig e Carla Araújo. Diego Souza estará na reportagem. Foram convidados a participar do debate, além de Bolsonaro e Lula, os candidatos Luiz Felipe D’Avila, do Novo, Ciro Gomes, do PDT, Simone Tebet, do MDB e Soraya Thronicke, do União Brasil.
O debate deste domingo poderá começar já em clima de confronto entre os dois candidatos que nutrem o maior clima de rivalidade entre si: Bolsonaro e Lula. De acordo com as regras do programa,o atual presidente e candidato à reeleição será o primeiro a ter a possibilidade de fazer questionamentos aos concorrentes no bloco destinado a este fim. O evento é dividido em três momentos com perguntas sobre programas de governo, confronto entre os candidatos e perguntas dos jornalistas. Os blocos terão moderação de jornalistas dos veículos organizadores. Nos primeiros programas do Guia Eleitoral, no rádio e na televisão, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva falou em Deus e no combate à fome, enquanto Bolsonaro exaltou a liberdade e o auxílio emergencial que vem sendo concedido pela sua gestão a famílias de trabalhadores vulneráveis.