O sindicalista e militante petista Arimatéia França, afirmou que a Paraíba “tem que eleger uma bancada federal comprometida com pautas que beneficiem os mais pobres”, durante mobilização partidária realizada no final de semana em João Pessoa. Arimatéia foi enfático: “Não podemos deixar a direita ocupar o Congresso Nacional de novo. A Paraíba precisa e deve ajudar a construir a maior bancada de esquerda da história para ajudar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a reconstruir o Brasil”.
França argumentou que a atual bancada paraibana, composta por 12 deputados federais, nos últimos três anos votou e aprovou as pautas do governo Bolsonaro. “Eleger Lula nosso presidente é de fundamental importância para o futuro dos brasileiros. Eleito, ele vai precisar de deputados federais comprometidos em garantir nossos direitos de trabalhadores e cidadãos. Pelo menos nove deputados federais paraibanos votaram contra nós, trabalhadores das cidades e do campo. Aprovaram o fim da CLT, a retirada de mais de 1 bilhão de reais da agricultura familiar. Esses políticos não podem voltar à Câmara Federal. Eles só votam contra os trabalhadores”, acrescentou.
Arimatéia França lembrou que a bancada paraibana no Congresso Nacional tenta a reeleição para um mandato de mais 4 anos, a partir de 2023, e os candidatos usam o horário eleitoral para passar uma falsa imagem de políticos preocupados em melhorias nas áreas da Saúde, Educação, Emprego, Moradia e Bem-Estar. “Eles falam de forma genérica. Claro que todos se posicionam em defesa do país, do seu povo, mas lá no Congresso aprovaram o orçamento secreto, a retirada de direitos trabalhistas, mudanças na Previdência Social que afetam diretamente a qualidade de vida da população mais pobre, a que mais necessita de políticas públicas governamentais”, detalhou. A Federação Partidária integrada pelo PT, PCdoB e PV conta com 13 candidatos a deputado federal. Arimatéia França pondera: “Basta acompanhar com interesse o perfil dos candidatos. Nosso campo político tem homens comprometidos com a área rural e com os trabalhadores urbanos”.