O deputado federal Gervásio Maia, presidente estadual do PSB, denunciou, em nota, que na noite de ontem (17) foi agredido “covardemente” por um assessor parlamentar da Assembleia Legislativa da Paraíba quando tentava exercer seu direito de fala em uma atividade de campanha na cidade de Guarabira. O parlamentar, na nota, agradeceu as inúmeras mensagens de solidariedade e informou que está bem. “Após as devidas providências, seguirei com minha agenda normalmente”, acrescentou. Gervásio disse que “esse tipo de postura é inaceitável, intolerável e um ataque a todos os que defendem a democracia e o Estado de Direito”.
O incidente envolvendo Gervásio ocorreu durante comício que reuniu lideranças como o governador João Azevêdo e a deputada estadual Pollyanna Dutra, candidata ao Senado pelo PSB. O parlamentar começou a falar quando foi interrompido por Renato Meireles, candidato a deputado estadual também pelo PSB e aliado do deputado Raniery Paulino (Republicanos), que disputa a Câmara Federal. Gervásio foi chamado de “forasteiro” e esmurrado nas costas, prestou queixa na delegacia de polícia e foi encaminhado para exame de corpo delito. Em nota que também divulgou, Renato Meireles lamentou o incidente mas disse que foi preterido na ordem de fala no palanque tanto por Gervásio como pelo candidato a deputado estadual Célio Alves.
– Procurei interceder apenas para pedir respeito à minha candidatura e ao povo de Guarabira, mas, infelizmente, o clima esquentou, resultando em lamentáveis agressões registradas por vídeos que circulam nas redes sociais – contou Renato Meireles. Gervásio Maia, ao comentar os fatos, destacou: “Não serei intimidado por esse ataque sorrateiro e covarde. Vou continuar caminhando pela Paraíba para falar de ações que realmente interessam às filhas e filhos do povo. Assim como fizemos quando destinamos recursos para a instalação do primeiro tomógrafo público da região, esperado há 70 anos, e recursos para a reestruturação da Universidade Estadual da Paraíba, campus III. “A cidade de Guarabira sempre foi acolhedora. A atitude mesquinha de poucos não me fará deixar de trabalhar pelo município. O processo eleitoral não pode ser exercido sob as insígnias da violência e da intolerância. Não podemos normalizar e permitir que episódios como esse virem rotina. O tempo de ódio precisa acabar”.