O deputado estadual Jeová Campos (PT), que foi suplente de senador do candidato Ricardo Coutinho, derrotado no primeiro turno das eleições majoritárias na Paraíba, afirmou que o Partido dos Trabalhadores teve um excelente desempenho na primeira rodada e conseguirá uma votação ainda maior na rodada decisiva. “Não há outra saída se quisermos voltar a viver num país democrático e civilizado senão eleger Lula presidente. E isso está mais perto do que nunca, pois, ao contrário do que diz nosso adversário (Jair Bolsonaro, PL), os resultados da eleição de domingo mostraram que o PT obteve nas urnas seu melhor resultado na história em votos totais de um primeiro turno, com 57 milhões de sufrágios”, frisou.
De acordo com ele, o PT nunca ganhou uma eleição em primeiro turno para a presidência da República, mas “ganhamos todas que disputamos desde 2002, com exceção de 2018, e vamos ganhar com a força da militância, das forças progressistas e de todos aqueles que não querem mais retrocessos para o nosso país”. O parlamentar, que está encerrando sua jornada parlamentar, lembrou que em 2002 Lula pontuou 46,44% no primeiro turno e venceu no segundo. O mesmo aconteceu em 2006, quando ele obteve 48,60% no primeiro turno e foi vitorioso novamente. Com Dilma Rousseff em 2010, foram 46,91% no primeiro turno e vitória no segundo, o mesmo se repetindo em 2014, quando ela foi para o segundo turno com 41,59% dos votos válidos. “Em 2022 vamos ganhar novamente. Os 48,43% de votos de Lula nos credenciam a acreditar que o Brasil, a exemplo do que fez em eleições passadas recentes, vai reencontrar o caminho da felicidade e da paz”, salientou Jeová Campos.
O parlamentar disse que coordenou a campanha de Lula no sertão da Paraíba, juntamente com outros integrantes do PT e que o momento é de acender a chama da esperança e acreditar que o voto popular vai derrotar “essa onda antidemocrática que se espalhou pelo país”. Mais: “Vamos voltar a nos mobilizar, conversar com os eleitores, mostrar a diferença que teremos ao eleger Lula. É tempo de reavivar na memória das pessoas as posturas e atitudes deste governo genocida, fascista, antidemocrático, que prega o ódio, a desarmonia, a descrença nas instituições, na Justiça, na ciência, que não prioriza a educação, saúde, ciência, tecnologia, cultura, enfim, que vive de fake news, que esconde a corrupção com sigilos de 100 anos, que menospreza os índios, negros e quilombolas, que não tem um olhar de empatia com as minorias e que se mostra íntegro, mas que de integridade não tem nada”.