A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba, realizou, esta semana, reunião aberta com o corregedor-geral do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Fred Coutinho, para tratar de temas relativos à advocacia e dilemas da prestação jurisdicional por parte da Justiça Estadual. O evento, que ocorreu pela primeira vez na história, foi no auditório da OAB-PB, comandado pelo presidente da Ordem, Harrison Targino.
Também participaram da audiência pública o secretário-geral da OAB-PB, Rodrigo Farias, a secretária-geral adjunta da OAB-PB, Larissa Bonates, a tesoureira Leilane Soares, a conselheira federal Marina Gadelha, o presidente do Tribunal de Ética e Disciplina, Paulo Freire, os presidentesde subseções da Ordem em Campina Grande, Patos, Cajazeiras e Vale do Mamanguape, além de diversos conselheiros estaduais, presidentes de Comissões e advogados em geral.
Harrison Targino destacou o ineditismo do evento, uma vez que pela primeira vez na história da Seccional uma reunião com o corregedor-geral de Justiça foi aberta ao público, facultando a possibilidade dos advogados apresentarem seus reclames, bem como sugestões para melhorar o funcionamento do Judiciário. Na oportunidade foram discutidos temas como custas judiciais, atendimento de magistrados, alvarás judiciais, presença de juízes em comarcas, morosidade processual, advocacia dativa, gratuidade de Justiça, entre outros. Harrison agradeceu a presença do corregedor Fred Coutinho, elogiou o trabalho dele à frente do cargo e informou que todos os participantes irão apresentar suas demandas para que a OAB possa registrá-las em ata e formalizar documento junto ao Tribunal de Justiça da Paraíba.
Já o desembargador Fred Coutinho ressaltou a importância da advocacia para o sistema de Justiça e afirmou que os magistrados têm, sim, que abrir as portas de seus gabinetes para ouvir os advogados, pois é missão e obrigação do Judiciário servir bem ao advogado e aos jurisdicionados. Ele também afirmou ser extremamente importante a união do TJPB, do Ministério Público, da OAB, e da Defensoria Pública, para melhorar a prestação jurisdicional e, consequentemente, fortalecer a cidadania.