Na abertura da trigésima quinta edição do Salão do Artesanato Paraibano, ocorrida na última sexta-feira e que se estenderá até o dia 5 de fevereiro, em uma megaestrutura montada na Orla da Praia de Cabo Branco, em João Pessoa, o governador João Azevêdo destacou a homenagem prestada aos povos originários a partir do tema “Artesanato Indígena”, representado no Estado principalmente pelas etnias Potiguara e Tabajara. O evento é realizado pelo governo do Estado e Sebrae e conta com um número recorde de participantes. Ao todo, 537 expositores trazem para o Salão as mais diversas tipologias, representando a mais autêntica produção artesanal paraibana.
Ao lado da primeira-dama do Estado e presidente de honra do Programa do Artesanato Paraibano, Ana Maria Lins, e de autoridades, como o vice-governador Lucas Ribeiro e o prefeito da Capital paraibana, Cícero Lucena, João Azevêdo percorreu todos os estandes e conversou com vários expositores. Na solenidade de abertura, 60 indígenas da etnia Potiguara realizaram a Dança do Toré, um ritual sagrado dos índios. Na ocasião, o governador destacou a importância da homenagem à cultura indígena. “É um momento de a gente entender que a nossa sociedade precisa ser mais justa com determinados segmentos. É uma alegria muito grande – essa ideia surgiu ano passado, quando eu tive a oportunidade de conhecer parte do artesanato indígena”, acrescentou.
O governador frisou que os povos originários “mereciam mais que este Salão” e que a iniciativa é uma forma de o governo do Estado demonstrar respeito por quem luta para preservar não apenas a cultura, mas também determinados espaços. O vice-governador Lucas Ribeiro salientou que o Salão do Artesanato ocorre em um momento importante de João Pessoa. “A cidade está extremamente movimentada, e o Salão é um evento importante para a economia, para a nossa cultura. Além disso, temos a valorização dos povos originários e precisamos preservar a história”, comentou Lucas Ribeiro.