Em entrevista que concedeu, hoje, à rádio Arapuan, a deputada estadual Pollyanna Dutra, ex-candidata ao Senado pelo PSB e anunciada pelo governador João Azevêdo como futura secretária do Desenvolvimento Humano, descartou especulações de que possa vir a ser candidata à prefeitura da Capital no pleito do próximo ano, dizendo estar focada, mesmo, no trabalho que desenvolverá na Pasta em articulação com políticas públicas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de quem é amiga. Pollyanna foi prefeita da cidade de Pombal no início dos anos 2000, por dois mandatos, coincidindo com as gestões de Lula na presidência da República. Experiências que empreendeu na prefeitura tiveram repercussão mundial e despertaram o interesse da gestão de Lula.
A deputada disse estar alinhada com o pacto de apoio à candidatura do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), à reeleição, que está preliminarmente firmado no esquema liderado pelo governador João Azevêdo. Ao mesmo tempo, falou do seu interesse em colaborar decisivamente com o governo de João Azevêdo nas políticas públicas de inclusão social, segurança alimentar e combate a desigualdades. Ela se disse grata ao governador pelo convite para assumir a Pasta, revelando, porém, que sua ida não resultou de negociata política. “Nosso estilo político é outro e tem a ver com o interesse público”, alertou.
Pollyanna Dutra, que teve votação expressiva na disputa ao Senado, tendo em vista que entrou na disputa faltando 45 dias para o pleito e posicionou-se em segundo lugar, à frente do ex-governador Ricardo Coutinho (PT), denunciou na campanha eleitoral que havia sofrido hostilidades de prefeitos comprometidos com outras candidaturas ao Senado. Mas, hoje, na entrevista, garantiu que já virou a página e que, como secretária, não pretende discriminar prefeitos, mas, sim, atender a todos os gestores que queiram fazer parcerias com a administração estadual. Considerou que no governo de João Azevêdo a Paraíba vive “seu melhor momento” e pontuou que isto exige união e não o desperdício de energia das forças políticas interessadas em trabalhar pelo Estado.