Diante de decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinando que a Procuradoria Geral da República se manifeste sobre ação contra o deputado paraibano Walbber Virgolino (PL) e mais 10 parlamentares suspeitos de incitar atos golpistas ou antidemocráticos, o parlamentar afirmou à imprensa, ontem, que está com a consciência tranquila e que não teme punição. Reeleito deputado estadual com mais de 49 mil votos, Wallber observou que o ministro do Supremo está mandando apurar os fatos e não suspender a sua investidura no dia primeiro de fevereiro para mais um mandato na Casa de Epitácio Pessoa. “Em relação à suspensão da posse, já houve decisão pelo arquivamento”, assegurou.
Virgolino, que foi candidato a prefeito de João Pessoa em 2020, constou da lista do Grupo Prerrogativas na solicitação feita ao Supremo Tribunal Federal para suspender os efeitos da diplomação dos parlamentares, impedir a posse e instaurar inquérito policial contra o grupo com vistas à apuração de responsabilidade penal dos deputados. Além de Wallber foram listados os deputados federais e estaduais do PL, PRTB e PP como Luiz Ovando (MS), Marcos Pollon (MS), Rodolfo Nogueira (MS), João Henrique Catan (MS), Rafael Tavares (MS), Carlos Jordy (RJ), Silvia Wãiapi (AP), André Fernandes (CE), Nikolas Ferreira (MG), Sargento Rodrigues (MG.
Também foi solicitado que o Ministério Público Eleitoral seja comunicado para analisar a possibilidade de uma ação contra os parlamentares na Justiça Eleitoral, “por participação ou apoio e divulgação de atos golpistas e terroristas”.