O secretário de Saúde do Estado, Jhony Bezerra e o diretor superintendente da Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), Luiz Gustavo César de Barros Correia, apresentaram, ontem, em videoconferência com a médica cardiologista Ludhmila Abrahão Hajjar o protocolo do programa Coração Paraibano, linha de cuidado integral da cardiologia que vai interligar 12 serviços, em toda a Paraíba, para o tratamento de urgências cardiológicas. Ludhmila é pesquisadora e cientista citada entre as mais influentes do mundo, segundo a Universidade de Standford.
Ela foi convidada pelo governador João Azevêdo para ser embaixadora do programa, que vai ser lançado no mês de março no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, unidade gerenciada pela PB Saúde e que vai ser o hospital coordenador do projeto por ser referência em cardiologia no Estado. Ludhmila afirmou: “É um projeto audacioso que vai mudar a vida dos pacientes. A Paraíba é um Estado muito bem equipado e que está levando medicina de qualidade para a população. Estou super honrada em ser a embaixadora do Coração Paraibano e pronta para trabalharmos nesse projeto”. Ela vai estar no lançamento e na primeira capacitação para médicos sobre o protocolo.
O programa Coração Paraibano envolve a ação coordenada de vários serviços de saúde da Paraíba, entre eles as três hemodinâmicas gerenciadas pela PB Saúde, no hospital Metropolitano em Santa Rita, no hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, e no complexo hospitalar regional deputado Janduhy Carneiro, em Patos, bem como o Grupo de Resgate Aeromédico, a Central Estadual de Regulação e o serviço de telemedicina. O secretário Jhony Bezerra afirmou: “O Estado da Paraíba possui uma rede robusta de 34 hospitais e quatro UPAs que proporcionam assistência integrada com a rede de bases móveis descentralizadas, compostas por 15 ambulâncias específicas e uma UTI aérea, proporcionando uma assistência completa aos pacientes. E agora soma com uma rede de telemedicina integrando as hemodinâmicas”.
Segundo o superintendente da PB Saúde, o programa vai ter a capacidade de atender, em tempo hábil, a pacientes com problemas cardíacos em qualquer cidade do Estado, sobretudo os casos de infarto, cuja velocidade do atendimento é fundamental para a sobrevivência dos pacientes. Conforme o paciente seja diagnosticado com os sintomas, baseado no protocolo do Coração Paraibano, os médicos da cidade onde o paciente recebeu o primeiro atendimento vão conversar com especialistas do Hospital Metropolitano, por telemedicina, os quais irão orientar os cuidados imediatos com medicação e exames de agem disponíveis. Caso seja necessário, o paciente é encaminhado pela Central de Regulação Estadual para algum procedimento de intervenção, como a hemodinâmica, em Patos, Campina Grande ou no Metropolitano, e o transporte pode ser feito pela base de ambulâncias ou pelo Grame, via aeronave de UTI aérea.