Frear a propagação das fake news e identificar os responsáveis pela criação destes conteúdos criminosos que anunciam supostos ataques a escolas na Paraíba, são os objetivos da Secretaria da Segurança e da Defesa Social por meio de uma interação com a Secretaria de Educação do Estado. Os temas foram discutidos durante uma reunião realizada na tarde de ontem na Secretaria de Segurança. O titular da pasta, Jean Nunes, e o secretário da Educação, Roberto Souza, junto com representantes das Forças de Segurança, definiram estratégias para combater as notícias falsas e manter a segurança nas unidades de ensino da Paraíba.
O secretário da Educação afirmou: “Tendo em vista os últimos acontecimentos de ameaças, com fake news, sobre ataques nas escolas de todo o país, faz-se necessário que tenhamos uma ação intersetorial que envolve as duas pastas, traçando as estratégias de prevenção a esse tipo de acontecimentos que vem se sucedendo em outros Estados”. Roberto Souza revelou que a Paraíba tem um corpo de segurança muito qualificado atuando com inteligência e que, inclusive, já conseguiu coibir em tempo recorde ações de pessoas que estavam ameaçando as escolas. “Estamos preparados graças a essa atuação eficaz dos órgãos de Segurança”, complementou.
O secretário Jean Nunes observou que, para manter a segurança dentro e fora das escolas, a interação entre as Pastas é fundamental. “Aumentamos esta rede de comunicação para monitorar e acompanhar eventuais ataques ou ameaças, por isto este chamamento. Tratamos com a Secretaria da Educação no sentido de reforçar este leque e interagir com mais velocidade. Isto já vem sendo feito mas procuramos ainda mais agora ter uma preocupação diferenciada com os alunos e com os profissionais de educação, gestores e professores. É necessário um canal de denúncias mais rápido e demonstrar para a Secretaria de Educação o que as forças de Segurança como o Gaeco vêm fazendo aqui no Estado”, pontuou ele.
A Secretaria da Segurança e DEFESA Social da Paraíba criou uma força-tarefa com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público e órgãos operativos da pasta (Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar) para monitorar e combater, de maneira integrada, qualquer tipo de ameaça ou violência no âmbito das instituições de ensino do Estado. Para isso, o Sistema de Inteligência Estadual tem agido om outras agências de Inteligência do Brasil, Ministério da Justiça e da Segurança Pública e empresas que gerenciam redes sociais no país com o objetivo de obter informações que contribuem para esse trabalho. Ao mesmo tempo estão sendo realizadas rondas e policiamento preventivo no perímetro de unidades de educação, assim como operações de repressão qualificada, a exemplo da Operação Guardião, ocorrida em Campina Grande quando foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência de um adolescente, a fim de prevenir possíveis infrações ou crimes, bem como apurar as condutas de investigados em relação a uma suposta intenção em atacar alunos de uma escola.