O governador do Ceará, Elmano de Freitas, afirmou nesta sexta-feira no Centro de Convenções de João Pessoa, onde participa da Assembleia Geral Ordinária do Consórcio Nordeste, que o evento é de fundamental importância para se discutir a reforma tributária e as potencialidades da região nas energias renováveis. Para o gestor cearense, além do aproveitamento do potencial do Nordeste em energias renováveis, a reforma tributária e um tratamento diferenciado para a atração de investimentos também são pontos igualmente importantes.
– Eu considero que é absolutamente estratégico para o Nordeste nós discutirmos como tratamos as energias renováveis, o hidrogênio verde, muito importante para o desenvolvimento da região. E é importante que tenhamos algum tipo de tratamento para o Nordeste para que possamos atrair investimentos, já que temos um movimento industrial. O país vai passar por um movimento de reindustrialização verde, e os Estados do Nordeste têm a energia mais barata e limpa do Brasil – prognosticou.
Em relação à reforma tributária, Elmano de Freitas afirmou: “O principal ponto é que tenhamos um equilíbrio para que o setor produtivo possa gerar mais emprego e renda para o nosso povo. E o segundo é que o Nordeste tenah um tratamento diferenciado para a atração de investimentos”.
Por sua vez, o vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior, ressaltou a importância do fortalecimento do pacto federativo no desenvolvimento regional. “Não há o fortalecimento de ações de governo sem que haja a necessária conexão com o governo federal. Nesse contexto, entra a importância do pacto federativo – na reforma tributária, na reforma fiscal, nas ações da Educação, de Saúde, do Planejamento. Isso é muito importante”, afirmou Geraldo Júnior.
Lembrou que esta é a segunda reunião do Consórcio Nordeste e a expectativa é de construção de pautas, que já foram sinalizadas pelo presidente do Consórcio, o governador João Azevêdo. “Pautas que tragam crescimento, desenvolvimento econômico, aplicação de recursos, atração de fundos nacionais e internacionais para políticas públicas inclusivas”.