Está programado para a manhã de hoje, no formato híbrido (remoto e presencial) o retorno das sessões da Assembleia Legislativa da Paraíba, após cinquenta dias de recesso. O presidente da Casa, Adriano Galdino (Republicanos) acredita que os parlamentares voltam motivados para discutir problemas de interesse da população, lembrando que praticamente todos eles aproveitaram o período de recesso para fazer contatos nas bases, colher reivindicações e incluir propostas focadas no desenvolvimento econômico e social. Ele mesmo disse ter feito peregrinação por cidades e regiões, inteirando-se das demandas “que estão no radar”.
Adriano Galdino admite que um dos temas a despertar atenção dos deputados será o andamento da votação do projeto de reforma tributária no Congresso Nacional, desta feita no Senado, após a aprovação em dois turnos verificada na Câmara dos Deputados. Revelou que os parlamentares estaduais estão atentos para colaborar com sugestões e para manter acompanhamento das pautas debatidas em Brasília, a fim de que sejam atendidos compromissos para redução da carga tributária, sem prejuízo dos Estados da região Nordeste. Previu o presidente da ALPB que matérias importantes oriundas do governo João Azevêdo serão apreciadas e encaminhadas neste segundo semestre, “dentro do ritmo de celeridade que colocou a ALPB em posição de destaque no País em plena pandemia de covid-19”.
Os debates envolvendo as eleições municipais do próximo ano deverão permear a agenda, pelo fato de que muitos parlamentares pretendem concorrer a prefeituras municipais, valendo ressaltar, em João Pessoa, nomes como os dos deputados Luciano Cartaxo e Cida Ramos, do PT e do deputado Walbber Virgolino, do PL. Adriano Galdino já avisou que tomará medidas necessárias para coibir excessos e para evitar que a tribuna da Assembleia Legislativa se transforme eminentemente em palanque eleitoral antecipado. Ele lembrou que a opinião pública cobra uma postura afirmativa dos seus representantes e que a Casa de Epitácio Pessoa deve estar preparada para oferecer respostas à altura dos interesses públicos.