Falando na tribuna da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Bosco Carneiro, do Republicanos, defendeu a pauta de reivindicações dos professores estaduais, destacando como ponto principal o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração, que foi implantado há 20 anos, sem nenhuma atualização posterior. De acordo com reclamações repassadas ao parlamentar, nos últimos seis anos, 16 propostas foram apresentadas pelo Sindicato da categoria, com criação de cinco comissões mas sem nenhuma resolução até o momento. “Professores clamam por atualização do PCCR, principalmente pela valorização das progressões. Precisamos apoiar a causa desse segmento tão importante, chamando a atenção das autoridades”, enfatizou ele.
Manifestando-se de forma permanente em defesa dos pleitos do magistério, Bosco Carneiro destacou a necessidade de diálogo por parte do governo e acrescentou outras demandas reivindicadas pela categoria, como a eleição democrática da gestão nas escolas da rede pública. Segundo explicou, o governo do Estado chegou a editar uma portaria no ano passado com o objetivo de regulamentar uma comissão para tratar do assunto mas até hoje não houve efetividade na medida.
Outra reivindicação é o estabelecimento de um plano de manutenção permanente das escolas para melhorar as condições físicas das unidades. Bosco Carneiro disse que há registros de muitas escolas com problemas estruturais, com o forro caindo, paredes mofadas precisando d pintura, salas de aula sem climatização adequada, necessitando de reforma urgentemente. Além desses pontos, o parlamentar informou que a pauta do magistério também inclui o debate da carga horária, a distribuição dos computadores do Programa Paulo Freire, o pagamento do piso aos prestadores de serviços e não apenas aos efetivos, o cumprimento da bolsa-desempenho aos aposentados e pensionistas e a contratação de professores.
– Como oferecer um ensino de qualidade ao nossos estudantes se em 30% das escolas da Paraíba há vacância de professores? E além deles faltam profissionais essenciais, como psicólogos, pedagogos, assistentes sociais – questionou o deputado.