O governador João Azevêdo e o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, visitaram, ontem, as obras dos lotes 1 e 2 do canal Acauã-Araçagi, ocasião em que foram acionadas as válvulas dispersoras na barragem de Acauã. O equipamento controla a vazão da água e, com isso, o canal referente ao lote 1 passou a ser abastecido, o que beneficia, nesta primeira etapa, quinze municípios, ao longo de 44,9 quilômetros.
Durante a visita, o chefe do Executivo destacou a capacidade que o projeto tem de trazer benefícios imediatos. Conforme ele, o canal Acauã-Araçagi foi concebido de modo que, à medida que for sendo construído, já vai poder ser utilizado, ou entrar em operação. Por isso, a Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos já está trabalhando no aproveitamento dessa água e de como fazer a sua distribuição, principalmente na produção agrícola, segundo revelou o governador ao lado do secretário da pasta, Deusdete Queiroga.
“É importante, ainda, entendermos que essa água que chega a Acauã, que vem lá de Boqueirão, que é uma água que vem da transposição do rio São Francisco, ela possa ser distribuída principalmente com os assentamentos do Incra – esse trajeto do canal foi pensado para passar no máximo possível de assentamentos. Eu não tenho dúvida nenhuma de que a resposta será muito grande para a economia e para a produção de alimentos”, prosseguiu o gestor paraibano.
Por sua vez, o ministro Waldez Góes afirmou que projetos de segurança hídrica são prioridades para o governo federal. “A parte de segurança hídrica, que compreende toda essa interligação com o Rio São Francisco, revitlização de bacias, também de irrigação, dentro desse contexto que o governador João Azevêdo está colocando, são prioridades do governo Lula. Tanto que o presidente Lula garantiu cem por cento dos recursos necessários para a conclusão da primeira, da segunda e da terceira etapa, esta a ser ainda licitada”, ressaltou.