Max Oliveira
O prefeito Cícero Lucena disse, nesta terça-feira (5), que a Lei Paulo Gustavo poderá beneficiar a cultura da Capital por meio da valorização de sua identidade e na descoberta de novos talentos. O gestor participou da solenidade de lançamento dos editais da Lei pelo Governo do Estado, no Cine Banguê do Espaço Cultural, com o governador João Azevêdo.
“João Pessoa tem o objetivo de fazer a descoberta de talentos, de fazer o apoio e a divulgação, no mesmo modelo que o Governo do Estado está fazendo, de forma democrática e com o chamamento. Que vençam aqueles projetos que possam contribuir cada vez mais pela preservação, criatividade e divulgação da nossa cultura”, afirmou o prefeito, que também esteve acompanhado do vice, Leo Bezerra.
O edital da Lei Paulo Gustavo prevê um investimento de R$ 50 milhões para que projetos de várias categorias da cultura possam concorrer. Os recursos serão liberados, de acordo com o Governo do Estado, para 12 regiões da Paraíba, observando a proporção populacional de cada uma delas. João Pessoa está inserida na primeira região, onde serão destinados R$ 14,3 milhões.
O governador João Azevêdo destacou a forma democrática e o processo transparente para a liberação dos recursos. “A concorrência fica dentro da própria região, em condições de igualdade para a competição. Eu parabenizo a Secretaria de Cultura por ter conseguido equacionar. Agradecer a presença do prefeito Cícero Lucena, um prefeito parceiro que a gente está construindo uma cidade nova, em parceria”, disse o governador.
Do total de recursos, 74% serão destinados a categoria do audiovisual. Representado o setor na solenidade, a cineasta Carine Fiuza, que vai concorrer ao edital na região de João Pessoa, disse que esse investimento também impulsiona tanto as produções locais competirem com as da região Sudeste – historicamente com maior aporte de investimento. Ela disse ainda que será importante para os profissionais realizarem produções que gerem emprego e renda.
“Ver o Governo do Estado alinhado com políticas públicas municipais, para a manutenção dos profissionais é entender que a gente vai ter condições de, além de desenvolver o nosso trabalho, garantir melhores condições de vida até para a gente, pensando enquanto família. Não vamos pagar para trabalhar, nem está trabalhando apenas por amor a arte, e, sim, por termos condições de oferecer um produto de qualidade”, afirmou.