O nome da primeira-dama da Capital e ex-vice-governadora do Estado, Lauremília Lucena, está sendo cogitado para assumir o comando estadual do Partido Democrático Trabalhista – PDT, quando da possível mudança no diretório a partir da segunda quinzena de outubro, quando encerra a vigência da comissão provisória designada pela cúpula nacional da legenda. O atual presidente, Marcos Ribeiro, em declarações à rádio Arapuan, admitiu que, uma vez expirado o seu mandato, a Executiva Nacional vai se reunir e analisar se ele continua à frente da agremiação ou se será substituído. Pessoalmente, afirmou que não veta o ingresso de Lauremília Lucena, reconhecendo a tradição política que ela tem no Estado.
Os entendimentos passam pelo crivo do presidente nacional do PDT, Carlos Luppi, que é ministro da Previdência do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Abordado por jornalistas paraibanos, Luppi confirmou que há movimentos de recomposição, com atração de lideranças de destaque no cenário estadual, mas transferiu ao atual presidente Marcos Ribeiro a missão de repassar informações mais concretas a respeito. O destino do PDT na Paraíba tem sido alvo do interesse de lideranças políticas desde que houve intervenção por parte da cúpula nacional, o que provocou a migração do grupo liderado pela ex-vice-governadora Lígia Feliciano e pelo seu marido, o deputado federal Damião Feliciano, que já está militando no União Brasil e coordena a bancada federal da Paraíba em Brasília. Especulou-se, também, que o governador João Azevêdo estaria engajado em articulações de bastidores sobre o PDT mas ele não confirmou nada oficialmente.
Por último, os rumores sinalizaram uma provável ascensão do prefeito de Cabedelo, Vítor Hugo, à direção estadual do PDT. A esse respeito, Marcos Ribeiro foi enfático: “Não ouvi falar, ele (Vítor Hugo) não está no partido, portanto, não posso cogitar coisas. O restante são especulações, que qualquer um pode fazer”. O atual dirigente da comissão provisória confirmou, apenas, que a recomendação feita pela cúpula nacional é no sentido do fortalecimento da legenda no Estado, dentro da perspectiva de ocupar espaços nas próximas eleições municipais e, também, nas eleições gerais de 2026.