Animado pela Banda Tentáculos e pelo Palhaço Pipi, o Bloco Portadores da Folia desfilou, ontem, pela orla de Tambaú, promovendo a inclusão social com muito entusiasmo, música e alegria. O bloco é organizado pela Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência (Funad), instituição do Governo do Estado que é referência no atendimento de pessoas com deficiência. O bloco trouxe o tema “Na arte de viver sem limites” e reuniu, além das pessoas assistidas pela Funad, familiares, entidades voltadas para pessoas com deficiência e sociedade em geral.
A primeira-dama do Estado Ana Maria Lins participou do bloco e ressaltou a importância de promover a inclusão das pessoas com deficiência em todos os âmbitos da sociedade. “O carnaval, assim como outras manifestações culturais, deve ser para todos, sem discriminação, sem preconceito. As pessoas com deficiência têm todo o direito de se divertirem, isto representa inclusão social. O Governo do Estado sempre dá apoio às instituições que promovem a inclusão, a acessibilidade e dão mais qualidade de vida para as pessoas com deficiência”, afirmou. O vice-prefeito de João Pessoa, Léo Bezerra, o secretário de Estado da Administração, Tibério Limeira e outros auxiliares do governo também estiveram presentes.
A presidente da Funad, Simone Jordão, comemorou a realização de mais uma edição desse evento que já está completando 31 anos. “A gente precisa continuar promovendo momentos como este, onde as pessoas com deficiência são as verdadeiras protagonistas. Acredito que a grandiosidade desse bloco é justamente incluir, fazer com que as pessoas tenham acessibilidade, reduzam barreiras e fazer com que as pessoas possam viver sem limites impostos. Temos várias entidades de pessoas com deficiência, todas unidas em prol da inclusão”, afirmou.
O “Portadores da Folia” contou este ano com a participação do Bloco Xô Preconceito, da Associação Integrada de Mães de Autistas. “Meu filho se chama Lucas, tem 15 anos, é autista e ama a folia do carnaval. Nossos filhos já são segregados, então trazê-los para uma festividade de carnaval só mostra que o lugar da pessoa com deficiência e do autista é onde ele quiser estar. A Aima tem essa filosofia, ressaltando que a instituição atende, atualmente, 316 pessoas com autismo e recebe o apoio do Governo do Estado”.