A produção de camarão na Paraíba cresceu 15,7% no último levantamento da Pesquisa da Pecuária Municipal, divulgada pelo IBGE. Com 7,2 mil toneladas, o Estado é o terceiro maior produtor do país. Os dados são de 2022 e mostram que a produção teve um acréscimo de aproximadamente 978 toneladas, com o registro de 7.221.500 produzidos. Ontem, Dia Nacional da Aquicultura, o deputado estadual Jutay Meneses (PP) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa para celebrar a data e destacar a contribuição dessa técnica de cultivo de peixes, crustáceos e outros organismos aquáticos para a segurança alimentar e para a economia paraibana.
– A Paraíba tem papel importante, sendo grande produtor de camarão em viveiros, especialmente no vale do Rio Paraíba. A carcinicultura, que é a produção de camarão, gera renda e oportunidades para produtores, contribuindo com o desenvolvimento do nosso Estado – enfatizou o parlamentar.
Jutay Meneses explicou que a Aquicultura possui dois métodos de produção mais utilizados. Um deles é o dos tanques-redes, que são criadouros parecidos com gaiolas, mantidos na água de rio, de lago ou do mar. E o outro método é o do tanque escavado, que, como o próprio nome diz, trata-se de um reservatório artificial, de água, escavado no solo. “Hoje, a aquicultura é vista como alternativa bastante viável à pesca, por causa da redução da quantidade de peixes e outros animais nos mares e rios. Além disso, a criação de peixes e crustáceos em tanques-rede, ou em tanques escavados, pode ajudar a garantir um alimento mais barato e de qualidade, contribuindo, assim, para acabar com a fome que ainda existem muitas partes do mundo”, comentou o deputado.
A pesquisa do IBGE mostrou que em 2022 o valor da produção de camarão na Paraíba foi de R$ 142 milhões. O montante representou 76,1% do valor da produção de toda a aquicultura no Estado. Os principais municípios produtores na Paraíba são João Pessoa, responsável pelo quantitativo de 1,6 mil toneladas, Santa Rita, com 900 toneladas, Mogeiro, com 600 toneladas e São Miguel do Taipu e Salgado de São Félix com 500 toneladas cada.