A senadora Daniella Ribeiro, presidente estadual do PSD na Paraíba, descartou, ontem, falando a jornalistas de João Pessoa, uma provável candidatura a prefeita de Campina Grande nas eleições deste ano pelo bloco de oposição ao prefeito Bruno Cunha Lima, que tentará a reeleição pelo União Brasil. Daniella salientou que será a vez de uma mulher eleger-se prefeita da Rainha da Borborema e salientou que o PSD tem duas alternativas para o páreo: a secretária de Turismo do Estado, Rosália Lucas ou Eva Gouveia, decisão que será tomada após avaliações, inclusive, em conjunto com outras forças adversárias do atual esquema governante.
Presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional e expoente da bancada feminina no Senado, Daniella Ribeiro assegurou que seu projeto, mesmo, é o de buscar a reeleição àquela Casa do Parlamento e ressalta que, no momento oportuno, em 2026, se apresentará ao eleitorado paraibano com um histórico de realizações e benefícios em favor da população paraibana. A senadora não quis polemizar sobre uma eventual chapa ao Senado integrada pelo governador João Azevêdo (PSB) e pelo deputado federal Hugo Motta (Republicanos), que foi lançada com bastante antecedência. Mas deixou claro que permanece alinhada ao esquema do governador João Azevêdo.
Daniella duvidou da possibilidade de candidatura a prefeito de Campina Grande por parte do ex-prefeito e atual deputado federal Romero Rodrigues, salientando que o PSD não trabalha com essa hipótese e que ele próprio não definiu posição, até agora, sobre apoio ou não à reeleição do atual prefeito Bruno Cunha Lima. Acrescentou que a definição de Romero não está no radar das expectativas do PSD, que prefere trabalhar com opções mais realistas e viáveis para as próximas eleições. Enquanto isso, numa entrevista à rádio Arapuan, o secretário de Saúde do Estado, Jhony Bezerra, presidente municipal do PSB em Campina Grande e pré-candidato a prefeito no pleito deste ano, insistiu no empenho para unidade e fortalecimento das oposições no âmbito local, destacando o papel que o governador João Azevêdo terá para coordenar os interesses e as postulações dentro do seu agrupamento.